De Vladimir Nabokov li apenas um livro:
Lectures on Literature. Impressionou-me o tom assertivo com que falava da escrita de Joyce e de Flaubert. Acabo de ver esse mesmo livro nos escaparates de uma livraria, desta vez traduzido para a Relógio d' Água. Um livro muito interessante para quem acha graça a coisas sobre literatura.
"De Quevedo temos de resignar-nos a dizer que é o literato dos literatos. Para gostar de Quevedo tem de se ser (em acto ou em potência) um homem de letras; inversamente, ninguém que tenha vocação literária pode não gostar de Quevedo. A grandeza de Quevedo é verbal."
Bom, estas palavras não são minhas, mas de Jorge Luis Borges (in
Obras Completas, vol. II); e não se referem a Carlos mas a
Francisco de Quevedo. Não se referem, mas podiam.