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por Carla Hilário Quevedo, em 29.10.05
Ilustração




O gato Varandas, por chaq.

"O que é então o charme? A dádiva gratuita duma graça, o gasto de qualquer coisa dada pela natureza no seu papel de pródiga. Mas há algo de desconfortável nisso, de intolerável, uma aspereza, estamos em presença de uma injustiça. Porque algumas criaturas recebem muito mais do que outras, devem devolver esse excesso? Charme é qualquer coisa extra, supérflua, desnecessária, essencialmente um poder deitado fora - dado."

Doris Lessing, Gatos e mais gatos, Lisboa, Livros Cotovia, 1995, p. 90.

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publicado às 22:14

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por Carla Hilário Quevedo, em 29.10.05
Estado em que se encontra este blogue

Madonna, Hung Up. Caríssimo Luís, fotografias fantásticas!

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publicado às 22:07

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por Carla Hilário Quevedo, em 29.10.05
Carnivàle lights (11)


Caríssimos Cláudia e Luís: quanto ao "every prophet in his house e o "every prophet in her house", tentarei desenvolver uma teoria extraordinária no último post sobre a série. A frase é capaz de ser mesmo muito importante.

Day of the Dead: Ben sonha: "The body of Christ", diz Justin, enquanto põe na boca dos fiéis uma lâmina de barbear. Ben segura-lhe o braço, sem medo. Percebe-se que o confronto envolve muita força, porque ambos suam (na imagem em cima não se vê o suor). Ben acorda. Lodz na Direcção. Samson ciumento e desconfiado. Ben maltrata Ruthie: "It's a sin". Lá isso é, não há nada a fazer. Libby e Sophie fazem um bonito par. Embebedam-se com mezcal, mas Sophie não precisa de comer o bicho porque já tem poderes mágicos, diz Libby. Katharine Hepburn, em Morning Glory: "Hypnotic." Coisas de raparigas. Sophie tem fantasias com Libby e vê sangue entre ambas. Apollonia sempre a meter-se em tudo. No Dia de los Muertos, Ben uma criança com aquela estranha pintura no corpo a fugir. As crianças abraçam-no e choram pela sua perda. Qual perda? A da mãe? Será premonitório? Ben vai à igreja confessar-se pela primeira vez. Se quer muito ser absolvido pelo que fez e não fez, porque é que não reconhece autoridade ao padre para o fazer: "By you?" Ben: "I let her die." Padre: "Your mother chose to die." Ben procura o padre. Já não está lá. Entretanto, o inocente Reverendo Balthus (o Bem) tenta perceber a água transformada em sangue na testa de Justin e conta o sucedido a Iris, que afirma, sonsa: "Are you sure?" Mas que raio de pergunta! Enfim, pressupõe que acredita um bocadinho na hipótese de o Reverendo ter visto alguma coisa. Iris não quer nenhum exorcismo. Talvez seja melhor não, realmente. Sophie vinga-se da mãe e corta-lhe o cabelo: "But you do, mother. You do hate me. But that's okay, because I love you." Rita Sue observa Catalina: "No style, no rythm, no technique." De facto, um desastre. Libby ajuda-a. Sophie fala com Rita Sue sobre Jonesy. Rita Sue escolhe não dizer a verdade. Ben desabafa com Samson (o único confiável na feira) e Samson confirma: "You was expected." Samson pressente que qualquer coisa má vai acontecer. Não é difícil pressentir tal coisa. Lodz prepara tudo. Sophie conta a Libby que vai tentar outra vez com Jonesy. Libby avisa-a para ter cuidado e escolhe, também, não lhe dizer a verdade. Na cena da conversa entre Rita Sue e Jonesy há um problema de montagem: o vento estraga tudo: ora sopra ora não (vê-se nos cabelos de Rita Sue) e os planos não têm a sequência certa. Lila e Lodz vão à vila. Outro problema de montagem: baton na cara de Lodz, na cena seguinte, já não há baton nenhum. Lodz compra uma cobra "muy venenosa". Ruthie duvida. Samson não a descansa: "Remember Hack Scudder? Fucked better than anyone else, but he was trouble." O filho é "dez vezes mais problemático". Rita Sue estraga o número a Catalina e Stumpy, para a consolar, aceita ir à tenda de Sophie saber o que o futuro lhe reserva. O Hierofante de cabeça para baixo. E um leve, leve sorriso de Sophie. O Valete de Espadas: "There's another man in your house." Sophie não queria saber aquilo. Mentirosa. Saco à porta de Ruthie. Mete a mão e é picada por uma mamba preta. Iris confessa ter incendiado a igreja: "The children were sacrified like the lambs of Abraham. I did it for you." Por Justin, sempre. Ben leva Ruthie para um descampado, para a salvar, mas não consegue. Para que Ruthie viva, alguém tem de morrer.

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publicado às 12:16

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por Carla Hilário Quevedo, em 29.10.05
Bomba de Ouro: "O filme era sobre uma quantidade de coisas que o Kurt Cobain bem poderia, e pôde, representar. Tinha lá o homem, sim senhor, e quanto a isto não há nada a fazer, mas não o é o busílis, a meu ver", da batukada.

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publicado às 12:10

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por Carla Hilário Quevedo, em 29.10.05
Bom dia! Concordo com o Ilídio Martins quando diz o seguinte: "O meu problema com o presidente iraniano é ele pensar que o Estado de Israel deve ser «varrido do mapa», o que faz alguma diferença, pois se acho terrível que ele pense dessa maneira já acho bem que o assuma". Sim, é verdade. Não há espaço para dúvidas (caso ainda as houvesse). Mas assim, podemos dizer que o presidente iraniano foi sincero e elogiá-lo por isso? A minha opinião é a de que a sua posição não é de maneira nenhuma elogiável. Quanto à intenção do Ilídio Martins, parece-me claríssima e não quero deixar de sublinhá-la: "Finalmente, a minha ideia ao escrever o post em causa foi chamar a atenção para os que pensam como o sr. Ahmadinejad e se rebolam de gozo por alguém o ter dito por eles, para os que assobiam para o lado ou destilam hipocrisia sempre que alguém fala da existência do Estado de Israel. Grupo a que acrescento, agora, algumas figuras da blogosfera, que se pronunciaram sobre esta matéria com um silêncio ensurdecedor". Agradeço ainda ao Ilídio Martins por ter discutido de forma civilizada e séria comigo. Em dois anos e meio na blogosfera, nunca tal coisa me tinha acontecido.

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publicado às 12:02