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por Carla Hilário Quevedo, em 14.08.07
Aviões
de Sophia de Mello Breyner Andresen

Amanhã voltarei ao ritmo solar
No céu azul os aviões passarão
Quasi devagar

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publicado às 09:10

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por Carla Hilário Quevedo, em 14.08.07
Eu hoje acordei assim...


Heidi Klum

... que vídeo extraordinário, caro Búfalo de Água. (Acho que nos devíamos passar a tratar assim: "Caro Cão de Metal, como está? Muito bem, e o Búfalo de Água? Essas férias?") Quanto às 7h34, pois fique o Senhor Búfalo sabendo que há dois tipos de pessoas que acordam cedíssimo: os milionários e os mineiros. Além destes dois tipos de adultos, temos ainda as crianças (quase todas) que querem ver os desenhos animados na televisão. E ontem, mas já pela tardinha, comecei a pensar que Plauto teve uma vida atribulada. Terá sido actor e terá até ganho bastante dinheiro (além de prestígio) como produtor de espectáculos, mas perdeu tudo e acabou na miséria. Escreveu sempre até ao fim da vida e quando morreu, foi-lhe atribuída a autoria de cerca de 130 peças. Todos os anónimos da altura queriam ser confundidos com ele. Mas depois apareceu Varrão que pôs ordem na casa e identificou 21 textos verdadeiros; ou seja, escritos por Plauto. Lembrei-me depois de Epicteto, o mais radical dos estóicos, que escreveu textos tão duros, pregou a inflexibilidade, pôs os objectos e as pessoas ao mesmo nível, e que era escravo. Nem sempre existe uma relação entre a vida dos autores e a sua produção literária ou filosófica. Gente intelectualmente sofisticada pode revelar-se incompetente na sua vida com os outros. Mas a questão não é essa. A questão é que Plauto escolheu um género literário quando não tinha o que comer (a miséria não é comparável à escravidão, mas mesmo assim). Começou a escrever comédias.

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publicado às 07:16