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por Carla Hilário Quevedo, em 05.09.07
O Francisco escreve que não sabe o que significa a sua lista: avança, no entanto, ele próprio mais tarde no seu post com uma tentativa de definição ou explicação: "São acasos. E são escolhas." Pois a minha perplexidade encontra-se no facto de o Francisco, sendo quem é, ter achado que a pergunta era digna de resposta, e logo escolhendo precisamente. Devo dizer que a minha primeira reacção foi uma gargalhada. Eu, na verdade, o que achei mesmo - e isto é absolutamente sincero - era que o Francisco só podia estar a brincar. Vejo agora pelos seus posts sobre o assunto que não estava. E isso torna este dia mais um dia fabuloso.

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publicado às 20:08

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por Carla Hilário Quevedo, em 05.09.07
Meu caro Manuel: de todos os autores que podia mencionar, tinha logo de escolher o Faulkner. Mais uma facada no meu pobre coração que moribundo persiste em bater... Se quiser perder o seu tempo a reflectir sobre uma questão que não tem maneira de ser verificada (na verdade, ansiava por essa resposta às minhas perguntas), pois longe de mim detê-lo nessa tão nobre tarefa. A resposta à sua pergunta não apresenta dificuldades de maior: significa exactamente a mesma coisa; ou seja, nada.

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publicado às 20:02

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por Carla Hilário Quevedo, em 05.09.07

Gaturro, no La Nación

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publicado às 19:59

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por Carla Hilário Quevedo, em 04.09.07
Bomba de Ouro

"Estive de férias, as primeiras férias que tive desde há dois anos e meio para cá. De tão contente pelo sucedido, estive capaz de, em nove dias úteis, fazer o seguinte: apanhar o avião até Nápoles e fixar-me em Sorrento. Estive ainda capaz de percorrer, neste país, cerca de 900 km, alugar um carro por não mais de 200 euros e gastar cerca de 130 euros em portagens e gasolina. Visitar Capri, Amalfi, a Sicília e até mesmo Roma, porque não. Não incidiria muito em Roma, focar-me-ia na Sicília, alto lá.

Contudo, fiquei-me por cá. E curti à mesma." Batukada

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publicado às 19:59

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por Carla Hilário Quevedo, em 04.09.07
Entretanto: Luís Mourão aquece socraticamente no balneário. E Manuel Alberto Valente já se sente inseguro.

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publicado às 18:29

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por Carla Hilário Quevedo, em 04.09.07
Mais um dia fabuloso! agora é o Rui Bebiano que apresenta a sua lista de dez livros que não mudaram a sua vida, mostrando-se também ele impermeável às obras de Proust e Joyce. A novidade é que inclui um livro religioso, o Corão. Se o Rui Bebiano fosse muçulmano, este seria um acto de coragem nos tempos que correm. Como suponho que não seja, abre um precedente provocatório...

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publicado às 18:14

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por Carla Hilário Quevedo, em 03.09.07
Isto hoje está a ser um dia fabuloso! Agora é o Francisco José Viegas que apresenta a sua lista. Ficamos a saber que pura e simplesmente não gosta de literatura. Ai, o meu pobre coração que não aguenta tanta decepção... Mas o que me fascina é a facilidade de resposta à pergunta. Como é que sabemos se muda ou não muda? E o que é que não muda?

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publicado às 18:02

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por Carla Hilário Quevedo, em 03.09.07
O repto: compreendo perfeitamente que Moby Dick ou Guerra e Paz ou Ulisses não tenham mudado a vida de Eduardo Pitta. Mas O que diz Molero? O Dinis Machado? Estou desfeita com tanta insensibilidade...

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publicado às 17:17

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por Carla Hilário Quevedo, em 03.09.07
Eu hoje acordei assim...



... De que se fala quando se fala de amiguismo na blogosfera? Fala-se sobretudo de qualquer coisa considerada pejorativa por muitos. Não sou excepção. Não é que considere o amiguismo escandaloso nem impróprio sequer. Julgo apenas que em última análise (depois das várias que se seguem) limita a liberdade de pensamento, bem como o espírito crítico, além de que torna o blogueador amiguista a criatura mais previsível da blogosfera e arredores. Mas resumindo ainda nessa última análise antes de todas as outras, o amiguismo será nefasto sempre que se basear na mentira deliberada. (Note-se que reconheço um aspecto do amiguismo que considero positivo se não mesmo necessário e benéfico.) Ora, como podemos reconhecer se as intenções daqueles que lincam são boas ou nem por isso (sendo estes «boas» e «nem por isso» sujeitos ao que neste contexto consideramos bom ou menos bom)? Na verdade, a pergunta resume-se ao seguinte: o que querem os blogueadores? (Amiguismo: uma tentativa de resposta continua na Atlântico de Setembro)

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publicado às 09:53

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por Carla Hilário Quevedo, em 02.09.07
A vida é uma sucessão de desgostos: já lá dizia o poeta ou Freud, e com toda a razão do mundo. Primeiro o Ulysses, agora isto. Sim, "a criança dentro de si", pois claro... E "as intrusões de um mundo excessivamente adulto e racional", hum, hum, é isso é...

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publicado às 22:01

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por Carla Hilário Quevedo, em 02.09.07
Eu hoje acordei assim...


Anna Karina

... só uma coisa: na Fnac também há Je Vous Salue, Marie, filme que tenciono ver mais logo mas que também gostaria de ver numa sala de cinema, no grande ecrã, algo que me será possibilitado pelos Caros Senhores da Cinemateca - conhecidos mundialmente pela sua generosidade com todos aqueles que fazem propostas sinceras e entusíásticas, e ainda por serem sempre extremamente queridos - quando organizarem um ciclo Godard. Mas, por acaso, até há mais coisas. No outro dia li a seguinte frase: "é expressamente proibido guardar rancor". Mas não posso falar publicamente sobre estas leituras. Não posso porque não sei bem como fazê-lo. E ontem esteve o melhor dia de praia do ano. Penso que é coisa digna de registo. Tal como os aniversários dos autores do Miss Pearls e do Combustões e da Sam. Parabéns aos Virgens! Fim de Agosto e quase todo o Setembro são nossos! Blogoparabéns atrasadíssimos ao Blogame Mucho (ando muito distraída) e ao A Origem das Espécies que não quer festas (mas que modernice individualista é essa de não assinalar o aniversário do blogue?). Que contem muitos anos de blogovida! No outro dia, descobri por mero acaso (andava à procura da Jane Goodall, salvo seja) os Google Videos e este com Martha Nussbaum, numa entrevista brilhante sobre a questão dos direitos dos animais (se bem que não partilhe de um certo fascínio pelo hinduísmo ou budismo, enfim). Depois pareceu-me que já tinha passado pelo Jansenista. By the way, hello there! Welcome back!

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publicado às 10:56

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por Carla Hilário Quevedo, em 01.09.07
Modo de vida: muitas vezes faço o que quero; outras, faço o que posso.

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publicado às 09:54

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por Carla Hilário Quevedo, em 01.09.07
Eu hoje acordei assim...


Anna Karina

... isto há coisas mesmo maravilhosamente estranhas. Então não é que há Bande À Part à venda na Fnac? Vi-o ontem e só posso recomendar. Que maravilha de aula de inglês, com uma professora que escreve no quadro "classique=moderne", bilhetinhos de sedução entre adultos, tensão amorosa com olhares cruzados, o nome Thomas Hardy, que interessa saber escrever correctamente segundo diz a mesma professora, Shakespeare e ditados, e um aluno que só apalpa, que delícia. E depois a cena com os dois homens - Arthur e Frantz - ao pé do riacho, a lerem as notícias escabrosas de mortes e suicídios por ciúmes e loucura, mesmo antes de fazerem o assalto mais tonto da história. Gostei também muito de um aparte do narrador logo no princípio: "Se o espectador acabou de chegar à sala, o resumo da história é o seguinte..." logo seguido de frases um tanto desgarradas umas das outras, como se fizessem parte de um telegrama. De certeza que já alguém disse deste filme que não é cinema mas literatura, e que essa pessoa terá sido julgada em praça pública como sendo a maior das pretensiosas. Isso às vezes acontece quando se acredita que as palavras são escritas com uma afectação qualquer e não são nada. Quando não se percebe que o outro está a dizer a verdade. Quando não se percebe que o cinema não é habitualmente literatura. Quando não se percebe que nos raros casos em que o é, isso tem de ser dito, escrito, debatido e celebrado. E a fase Godard ainda só agora começou...

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publicado às 09:12

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