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Uma grande notícia

por Carla Hilário Quevedo, em 08.11.09

Sweeping Health Care Plan Passes House

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publicado às 16:30

Também gosto muito disto

por Carla Hilário Quevedo, em 06.11.09

Jean-Honoré Fragonard, Les Hasards Heureux de l'Escarpolette, 1767, Wallace Collection, London

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publicado às 11:44

Destaque

por Carla Hilário Quevedo, em 06.11.09

The Poetry Society

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publicado às 11:40

O padre de Boticas

por Carla Hilário Quevedo, em 06.11.09

Fernando Guerra tem 74 anos e é o padre que está à frente da paróquia de Covas do Barroso, no concelho de Boticas. Quando foi detido por suspeita de posse ilegal de armas, as televisões dirigiram-se ao local e, como acontece sempre que há um escândalo num bairro ou numa aldeia, os jornalistas quiseram falar com as pessoas dali. Ao contrário do que é costume, só um dos populares questionados sobre o carácter do padre avançou com o habitual «era uma pessoa muito simpática». O padre Fernando Guerra não foi descrito como pacífico e discreto. Os populares nem se mostraram surpreendidos com a detenção, até esperada há tempo por alguns. Há dois anos, o padre foi acusado de ter ferido o sacristão de Covas e deixara de rezar a missa e fazer funerais em Couto de Dornelas. Xavier Barreto, presidente da junta de freguesia de Couto Dornelas, fez a seguinte declaração à porta do tribunal: «Esta detenção só veio provar que as 300 assinaturas de um universo de 310 para afastarmos o padre da nossa aldeia afinal tinha fundamento». Às histórias de agressividade junta-se um demorado processo judicial de disputa de uma propriedade entre o pároco e a junta de freguesia. O momento exótico da reportagem televisiva aconteceu quando uma senhora explicou que se o padre tinha comprado as armas com o dinheiro dele, ninguém tinha nada a ver com isso. Pois a história contada pelo próprio é bem diferente. Perante a acusação de tráfico de armas, Fernando Guerra responde que desde sempre gostou de caçar e que as armas também servem para defesa. Poucos dias após o sucedido, e depois de o tribunal aplicar a medida de coação de termo de identidade e residência, permitindo que aguarde ser julgado em liberdade, o padre retomou o seu dia-a-dia. Rezou a missa de manhã e a igreja estava cheia de gente. Em Covas do Barroso, a vida voltou ao que era. Até que ponto os casos de crime e corrupção afectam as pessoas? A vida continua a mesma depois de um caso destes?

 

Publicado hoje no Metro. Deixe a sua opinião através do 21 351 05 90 ou no Jazza-me Muito. Os comentários que chegarem até quinta-feira, dia 12, às 15h, vão para o ar na Rádio Europa na sexta, dia 13 de Novembro, às 10h35. 

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publicado às 11:32

Ah ta-tá!

por Carla Hilário Quevedo, em 03.11.09

A rabbit jumps over hurdles at a pet trade fair in the southern German city of Stuttgart...

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publicado às 08:00

Antropomorfizemos

por Carla Hilário Quevedo, em 03.11.09

Houve uma época em que atribuir qualidades humanas a animais era ridículo. Agora parece que quem via bondade, maldade, traição ou sinceridade nos animais estava certo. Os estudos sobre animais não têm tido descanso na última década. No livro Wild Justice: The Moral Lives of Animals, Jessica Pierce e Marc Bekoff relatam as suas últimas conclusões: os canídeos têm inteligência emocional e moral. Uma das provas que os autores apresentam é a maneira como brincam os cães, coiotes e lobos. Ficou provado que estabelecem e respeitam certas regras de jogo. Quando as infringem, como abusar inadvertidamente da força na brincadeira, pedem desculpa. Sempre que um faz batota, é expulso do jogo. Não é um castigo menor. Não permitir que o batoteiro brinque é o mesmo que condená-lo a prisão perpétua. Os transgressores ficam isolados da matilha, o que significa que deixam de poder interagir com os seus pares e muito dificilmente acasalam. Tirando o acasalamento, as crianças brincam da mesma maneira. Isto só foi comprovado entre os mamíferos e ainda não se chegou a nenhuma conclusão quanto a passarinhos ou peixes. Por enquanto, ainda os podemos comer sem culpa.

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 30-10-09.

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publicado às 07:45

Um ornitorrinco não é um gato

por Carla Hilário Quevedo, em 03.11.09

Há filhos que dependem dos pais como se fossem os seus melhores amigos. Contam as suas angústias e as suas alegrias e não guardam nada para si. Há maridos que tratam as mulheres como se fossem as suas mães queridas e mulheres que tratam os maridos como se fossem uns bebés de colo. Há pais que tratam os filhos como concorrentes. Há mães que querem ser as melhores amigas das filhas e melhores amigas que abusam da amizade e saturam qualquer mortal. Há um provérbio brasileiro que reza assim: «Acaba-se a amizade quando começa a familiaridade». É isso aí, viu? Nestes casos há um problema de expectativas divergentes. As pessoas esperam sempre dos outros que se comportem de uma certa maneira. Até aqui nada de mal. E o tempo acaba por ir ditando as regras dos relacionamentos e tratando de as adaptar. O conflito aparece quando o marido exige ser tratado como marido e não como um bebé de colo, por exemplo. Ou quando uma rapariga exige um silêncio cúmplice da melhor amiga. Mesmo assim não há garantias de que corra tudo bem. Assim, quando há pessoas à nossa volta a querer de nós o que nunca vamos poder ser, o melhor é sorrir e acenar, sorrir e acenar…

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 30-10-09.

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publicado às 07:42

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 02.11.09

Kim Novak

 

... oh, não fiquem zangados. Até faço o sacri... cof... terei o maior prazer em rever Vertigo daqui a uns meses. Adoro o Hitchcock, por Héstia. É dos melhores homens que habitaram o planeta.

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publicado às 10:12

...

por Carla Hilário Quevedo, em 01.11.09

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publicado às 21:01

Vá para dentro cá dentro

por Carla Hilário Quevedo, em 01.11.09

Sete estrelas para The Wrong Man. Este filme é um stress. Bem contado e um stress. Seis estrelas para Vertigo. Toda a gente adora este filme e, pronto, até é adorável. Mas a mim... aborreceu-me. É lento, por Ártemis. E James Stewart a seguir de carro a bela e gigante Kim Novak, sempre a menos de três metros de distância e ela não dá por nada. É o filme (quase) todo nisto.

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publicado às 20:47

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