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Biography

por Carla Hilário Quevedo, em 23.02.10

by Ian Hamilton

 

Who turned the page?

When I went out last night

his Life was wide-open,

half way through, in lamplight on my desk:

The Middle Years.

Now look at him. Who turned the page?

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publicado às 14:07

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 23.02.10

 

Anita Ekberg

 

... ontem dei por mim a ter pena por Sócrates se ter tornado (ou ser: o que é o mesmo, para todos os efeitos) aquilo que vimos: alguém que a qualquer momento e por qualquer motivo se transforma num monstro verde. É muito chato isto, é mau, é provavelmente uma doença antiga a que Séneca dedicou tempo da sua existência e que se chama ira. Ora, a ira é uma grandessíssima maçada, mas nos nossos dias passa por determinação e firmeza. Não sou apreciadora do género. Sócrates até podia ser vaidoso; colérico é que não. Ou então teria de ser um génio político - e nessa altura toda a gente lhe perdova tudo, e os próprios adversários lhe reconheceriam as qualidades imaginadas. Assim, não. Talvez o que me pareça pior em Sócrates seja o facto - o facto - de não se  ter dado sequer ao trabalho de manipular. Mas agora chega a uma fase em que precisava de ser diferente. O que, é claro, não pode acontecer. Enquanto isso, em Roma, felizmente há Caravaggio.

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publicado às 09:17

Homero, Ilíada, XVIII 73-126

por Carla Hilário Quevedo, em 20.02.10

 Omar 'Aquiles' Little, uma grande personagem. Agora percebo.

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publicado às 14:52

Com legendas

por Carla Hilário Quevedo, em 20.02.10

 

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publicado às 14:50

Rádio Blogue: Ray Gosling

por Carla Hilário Quevedo, em 19.02.10

 

O repórter Ray Gosling, de 70 anos, surpreendeu os espectadores do programa da BBC Inside Out com uma revelação invulgar. Perante a confirmação dos médicos de que não haveria maneira de aliviar o sofrimento do jovem Bryn Allsop, a morrer de sida, Ray Gosling admitiu tê-lo sufocado com uma almofada. Depois desta confissão, o jornalista foi detido pela polícia de Nottingham e recusa-se a colaborar com as autoridades. Explica que fizera um pacto com o amante, em que ambos tinham prometido agir assim no caso de ficarem doentes e sem alívio para a dor. Ray Gosling chama ‘suicídio assistido’ ao acto que cometeu há cerca de vinte anos. Bob Dickinson, produtor da Radio 4, declarou ter ficado chocado com as declarações do amigo, que descreveu ao Guardian como uma pessoa «muito humana» e «obcecada com a importância das vidas das pessoas comuns». Alan Horsfall, activista dos direitos dos homossexuais, amigo do jornalista há quarenta anos, explica que Gosling lhe contou há anos o que fizera e que nunca tinha pensado que era um crime. Outros amigos conheciam a história há mais de dez anos e todos punham de parte a ideia de que a acção fora criminosa. O Suicide Act prevê uma pena que pode ir até aos catorze anos de prisão para o crime de cumplicidade na morte de outra pessoa. Pouco depois de o escritor Martin Amis ter defendido a criação de «barraquinhas de eutanásia em cada esquina, onde as pessoas de idade pudessem acabar com a sua vida com um martini e uma medalha», o caso de Ray Gosling promete intensificar um debate já longo em Inglaterra sobre a legalização da eutanásia. A maior preocupação com esta questão complexa é a dos possíveis abusos a uma lei que permita ao ser humano controlar o fim da sua vida. ‘Morrer com dignidade’ é por enquanto um privilégio de poucos que podem aceder aos cuidados paliativos. Mas este conceito precisa de ser mais bem explicado. O que significa morrer com dignidade? Ray Gosling é um assassino ou apenas uma pessoa bem-intencionada?

 

Publicado hoje no Metro. Deixe a sua opinião através do 21 351 05 90 ou no Jazza-me Muito. Os comentários que chegarem até quinta-feira, dia 25 de Fevereiro, às 15h, vão para o ar na Rádio Europa na sexta, dia 26, às 10h35. 

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publicado às 16:01

Ainda sobre o Rei Tut

por Carla Hilário Quevedo, em 19.02.10

Acabei de contar ao meu Pai as descobertas fabulosas sobre a morte do jovem faraó, e quando lhe falei sobre uma misteriosa necrose no pé que o impediria de andar bem, avançou com o seguinte diagnóstico: gota. Mesmo jovem, Tutankamon podia ter o ácido úrico elevado. Com o sistema imunitário debilitado, dificilmente resistiria a uma picadela de um daqueles mosquitos que andavam por ali muito contentes na zona do Delta. Seja como for, o Rei Tut morreu na sequência de uma insuficiência hepática e renal causada pelo paludismo. Não, não há vida privada.

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publicado às 15:37

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 19.02.10

Brigitte Bardot

 

... é cedo e está a chover e a fazer sol ao mesmo tempo. Aconteceu de repente e é bonito. Depois esta história sublime sobre a morte de Tutankamon. A política nacional está a viver um momento único, mas nada que chegue aos calcanhares desta fabulosa descoberta. Entretanto, a Mossad anda a trabalhar bem e daqui um grande Shabbat Shalom para os que andam pelo mundo com passaportes falsos a limpar o sarampo a assassinos do Hamas. Pronto, pronto. Já passou. Viram Aznar flipping the bird ao povo? Refrescante, sim senhor. Vantagens de não estar no poder. Nestes últimos dias, tenho pensado numa frase de António Barreto, dita meio na brincadeira, meio sem ser, numa entrevista há tempo a Constança Cunha e Sá. Dizia António Barreto que era optimista com ele próprio mas nunca com os outros. Na altura achei que isto era de um descaramento delicioso, mas não levei muito a sério. Hoje em dia, percebo exactamente o que queria dizer. Ah, e a culpa é do PSD.

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publicado às 08:10

...

por Carla Hilário Quevedo, em 18.02.10

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publicado às 18:46

Assinado: Mafalda

por Carla Hilário Quevedo, em 18.02.10

Uma sociedade de invejosos é uma sociedade de pessoas manipuláveis. Qualquer pessoa minimamente autoritária sabe disto.

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publicado às 18:38

A propósito...

por Carla Hilário Quevedo, em 17.02.10

... estes senhores do canal MOV onde moram exactamente? Em Espanha?

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publicado às 18:17

À especial atenção dos senhores do canal MOV

por Carla Hilário Quevedo, em 17.02.10

Finalmente vejo a série magistral The Wire com atenção. Tenho assim a oportunidade de conhecer os gangsters intelectuais Avon Barksdale e Stringer Bell e outros. Estava tudo a correr lindamente com a primeira temporada. Mas agora percebo que nada de transmitir a segunda temporada, muito menos a terceira, etc. Deixo aqui o pedido ao senhores do canal MOV que dêem uma alegria a esta alma ocupada e libertem o resto do The Wire que há nos vossos arquivos. Please!

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publicado às 17:47

Destaque

por Carla Hilário Quevedo, em 17.02.10

O que achaste?

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publicado às 17:44

Ah ta-tá!

por Carla Hilário Quevedo, em 16.02.10

A masked Madonna watches the carnival parade.

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publicado às 16:04

Si você pensa qui cachaçé água...

por Carla Hilário Quevedo, em 16.02.10

Por acaso, gosto do Carnaval em Portugal, sempre muito pobrezinho e a tiritar de frio. Sobretudo das festividades locais e pagãs, com badalos à cintura e cabeças gigantes. Parecem gregos. Mas gosto mais da Banda Alegria Sem Ressaca. Cá não há coisas destas assim tão boas.

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publicado às 16:01

Sem limite

por Carla Hilário Quevedo, em 16.02.10

 

No Guardian perguntavam afinal de quantos vídeos precisamos a parodiar Hitler. A pergunta parece disparatada para os que não partilham do vício de visitar o YouTube. Pouco depois da estreia do filme A Queda, de Oliver Hirschbiegel, começaram a aparecer paródias de uma cena em particular. Falo do momento em que Hitler é informado de que a guerra está perdida, com a gritaria subsequente do ditador, tudo, claro, em alemão. A troça consiste em substituir o discurso original por temas da actualidade: Hitler fica sem acesso ao Twitter, ou Hitler é expulso da Xbox online. Noutros, temos legendas sobre pormenores do quotidiano, como a pizza que nunca mais chega e outras coisas assim parvas, mas que, dependendo do talento dos autores, podem chegar a ter muita graça. A última que vi foi Hitler a declarar guerra às paródias da cena de A Queda no YouTube. A língua alemã, a personagem sinistra e a excelente interpretação de Bruno Ganz são condições preciosas para os apreciadores da troça. Tentando responder à pergunta do jornal inglês, diria que não há um limite de vídeos a brincar com esta cena. Por mim, desde que tenham graça, podem continuar.

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 12-2-10

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publicado às 15:55