Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Rita Hayworth loves the bomb

por Carla Hilário Quevedo, em 30.07.11

Fotografia descoberta no blogue do crítico de cinema Roger Ebert.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:55

Dor de Cabeça: Amor epidérmico

por Carla Hilário Quevedo, em 30.07.11

A necessidade de fixar promessas de amor eterno e mostrar ao mundo que se ama X é uma explicação para as tatuagens de amor. O vento leva as palavras e exibir a paixão dá prazer. As tatuagens feitas por amor são as promessas gravadas na pele e à vista de todos. Parece bonito mas tatuar o nome ou o rosto da pessoa amada deve doer imenso. Alguns dizem que «é preciso muito amor», como no samba de Noca da Portela e Tião de Miracema, para suportar a dor das agulhas a massacrar a pele com a tinta. Outros defendem que com certeza falta um parafuso na cabeça dos que se sujeitam a tamanha tortura. Kat Von D talvez seja uma exibicionista masoquista. Também é conhecida por ser tatuadora profissional. Participa em LA Ink, um reality show sobre tatuadores e tatuados, em Los Angeles, e até há pouco tempo estava apaixonada pelo ex-marido de Sandra Bullock. Jesse James tinha um nome que prometia, mas acabou por ser decepcionante tanto para uma como para a outra. Sandra Bullock tinha uma vantagem sobre Kat Von D: não fizera uma tatuagem enorme da cara do marido no lado esquerdo do tronco. Num dos episódios de LA Ink, Kat resolveu surpreender o namorado com um retrato de quando ele era jovem gravado no corpo. Perante a surpresa de James, perguntou-lhe, a brincar, se tencionava acabar tudo com ela. Dias depois estavam separados. Num breve vídeo no YouTube, Kat Von D conta que tem um jota de um antigo amor tatuado no calcanhar. Pergunto se não tinha sido preferível retocar a letra, visto que coincidia perfeitamente com o nome e o apelido do novo amor. Tinha doído menos e não ocupava tanto espaço. Apesar de a tatuagem quase chegar até à zona da axila, certo é que não está nas costas, onde nunca mais seria vista. Mesmo sabendo que os desgostos fazem parte da vida, não é preciso carregar todos os dias a imagem de quem nos desapontou. Muito menos dar de caras com ela por levantar o braço. Espero que Kat Von D se apaixone por alguém parecido com Jesse James e que desta vez recicle o desenho que tem gravado no corpo.

 

Publicado ontem, no Metro. A Dor de Cabeça volta em Setembro.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:41

Do Exibicionismo

por Carla Hilário Quevedo, em 30.07.11

Eric Zener, Somersault, 2010. Óleo sobre tela, oh yes...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:51