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Blockbomba

por Carla Hilário Quevedo, em 07.04.12

The Ides of March (gostei imenso; Clooney aproveita para expor as suas ideias políticas, não é?). The Beaver (um filme que acaba aos vinte minutos, mas que é prolongado até à estupidez dramática).

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publicado às 19:12

Bombas de Ouro

por Carla Hilário Quevedo, em 06.04.12

Ainda sobre as miseráveis praxes, a Priscila Rêgo e o André Azevedo Alves.

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publicado às 09:36

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 06.04.12

Brigitte Bardot

 

... é capaz de ainda ser um bocado cedo para dizer que pelo menos metade das pessoas que, em Portugal, têm e gerem empresas deviam arranjar outro modo de vida, outra ocupação, como por exemplo, a pesca. Tenho conhecido ao longo da vida pessoas que se meteram na tarefa árdua de ter uma empresa. Há casos de extraordinário sucesso, que se debatem com as dificuldades naturais em qualquer negócio. Outros são simplesmente desastrosos. Mas os piores são os desastrosos que se refugiam na desculpa da crise para falir. Não foram anos e anos de más escolhas, de exploração dos trabalhadores, de pedinchice de subsídios ao Estado. Não, nada disso: é a dívida interna e externa, o aumento de impostos, a crise. Sim, são problemas reais, mas não são as causas de muitos falhanços empresariais em Portugal. Falhanços estes que, por sua vez, têm consequências dramáticas na vida dos trabalhadores e na saúde das próprias empresas. Há tempos li uma entrevista muito boa de Filipe de Botton, que deve ser parente do Alain de Botton, que dizia coisas tão acertadas que até fazia impressão. Portugal é muito bom na culpabilização, mas também é óptimo a arranjar bodes expiatórios. A crise não justifica todas as decisões empresariais, políticas, etc.

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publicado às 09:08

Dos Antigos

por Carla Hilário Quevedo, em 04.04.12
Pierre Bonnard, Famille dans le jardin, 1901

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publicado às 15:46

Família moderna

por Carla Hilário Quevedo, em 03.04.12

Michelle Obama afirmou há dias numa entrevista a David Letterman que o cão de água português Bo é mais um filho que tem. Repetiu que não tem duas filhas, mas três filhos, contando com Bo, o mais novo. O discurso é conhecido entre os que gostam dos seus animais de estimação e os consideram membros da família. Michelle Obama não está a dizer nada de novo, mas a relação familiar com o seu cão pode não ser exactamente aquela em que está a pensar. Ou melhor, até pode acreditar que Bo é seu filho, mas não é de certeza o mais novo. As contas das idades dos cães e dos gatos são complicadas de fazer. Nos cães é ainda mais difícil porque tudo depende da esperança média de vida de cada raça. É consensual que cães pequenos e médios vivem mais anos do que os maiores. Assim, cheguei a um número para o Bo, que em Outubro deste ano fará 33 anos. Isso faz de Michelle aquela rapariga que casou aos quinze… Ou seja, não é nada filho nem o mais novo, mas porque não fala e é dependente há logo a tentação de o deitar no berço. Entretanto, concluí que o meu gato vai a caminho dos 70. Nunca o tratei por «filho» e ainda bem. Podia confundir o pobre bicho, que afinal é meu «pai».

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 30-3-12

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publicado às 16:15

Primeiro mundo

por Carla Hilário Quevedo, em 03.04.12

Uma educadora de infância subverteu um clássico da canção infantil «Atirei o pau ao gato», acrescentando no final os versos «batata frita/ viva o Benfica». Se quisermos ser politicamente correctos ad nauseam, entendamos que o tema apela à crueldade contra animais. Mas esqueçamos a versão original. Um pai atento e adepto do Futebol Clube do Porto não gostou da novidade e apresentou queixa desta escola pré-primária na Ericeira ao Ministério da Educação. Entretanto, o FC Porto, num comunicado intitulado ‘Madrassa da Ericeira’, publicado no site, saudou a atitude do pai e aproveitou para nos informar da pouca-vergonha que vai pelo país fora: «Mais grave é entretanto o FC Porto ter tido conhecimento que a adulteração da letra é prática diária e repetida três vezes ao dia não só no jardim-infância da Ericeira, mas também em todas as escolas do pré-escolar do agrupamento e também noutras dos concelhos de Lisboa e Cascais». Condicionar o gosto dos inocentes não é aceitável, por isso daqui saúdo o pai portista. O episódio é refrescante porque nos faz acreditar que vivemos num país onde questões como a liberdade de escolha são importantes na vida das pessoas.

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 30-3-12

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publicado às 16:07

Bomba de Ouro

por Carla Hilário Quevedo, em 03.04.12

Na verdade, Bomba de Ouro é pouco para este texto do Francisco Mendes da Silva, a que cheguei pelo Paulo Pinto Mascarenhas. Bem escrito, muito bem contado, quase cinematográfico. Além do mais, sem que fosse essa a sua intenção, acaba por descrever motivos gerais que se observam nos partidos em Portugal, que levam várias pessoas com mais de três neurónios a não querer fazer parte de nenhum, para mal dos eleitores, que depois se vêem aflitos na hora de votar. Falo, naturalmente, do ponto de vista de quem vota e só muito raramente pratica a abstenção.

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publicado às 11:06

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 03.04.12

Angelina Jolie, bem acompanhada

 

... ficámos a saber que a Universidade de Coimbra tem um Magnum Concilium Veteranorum, que reúne mediante um Convocatio, que é afixado à porta da sala Sr. Xico. É presidido pelo Dux Veteranorum, que há dias tivemos o prazer ou o enorme azar de ver e ouvir dizer que os 'atropelos à praxe', vulgo 'crimes de agressão', que 'tenham-se verificado', pela saúde dele, serão não sei o quê. Ah, se o ridículo matasse...

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publicado às 10:37

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 02.04.12

 Claudia Schiffer, 20 anos depois

 

... o bomba inteligente faz hoje nove anos. É uma idade bonita, e ainda não chegou aos dez. É divertido ver como continua, quase parece independente da minha vontade, meio em piloto automático. Na verdade, adquiriu novos ritmos, necessariamente, com a idade, mas não só: é que o meu tempo para blogar, sobretudo nos últimos tempos, não é o mesmo. Não posso dizer que estes últimos anos não contam, mas a verdade é que, para a minha ideia do que é um blogue, isto anda fraco de actualizações. Mas é assim com quem faz e se diverte com o que faz: é crítico de si mesmo, às vezes até demais. Seja como for, estou realmente de parabéns. Mais: nunca estive tão de parabéns como agora! Obrigada aos leitores do bomba inteligente.

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publicado às 08:43

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