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por Carla Hilário Quevedo, em 02.11.03
Anda tudo a elogiar a entrevista do Presidente da República, na RTP. Aquela parte dos palavrões incomodou-me um bocadinho, embora não tenha percebido exactamente porquê. Foi José António Lima, no Expresso, que explicou a razão do meu mal-estar: "Mas naquela que constituiu, talvez, a sua melhor entrevista como Presidente, houve um momento lamentável. Sampaio não pode, a propósito das escutas telefónicas dizer o que disse com a maior das leviandades. 'Rio-me e faço brincadeiras' (com a hipótese de estar a ser escutado). 'Agora ouçam lá o que estou a dizer. Zás! Cinco palavrões!' Quem faz as escutas é gente desprezível e sem qualificação, semelhante aos esbirros da Pide e da Gestapo como dizem alguns? Ou são funcionários públicos a mando das determinações de um juiz e num regime democrático? Já nem o Presidente da República mostra respeito pelo funcionamento das instituições judicias e das leis que ele próprio promulga?"

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publicado às 23:33