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por Carla Hilário Quevedo, em 07.02.06
Diferenças fundamentais: desenhos não são actos. A Europa vê as suas bandeiras a serem queimadas, embaixadas e consulados a serem destruídos, pessoas a morrer e agacha-se perante a "falta de responsabilidade" de publicar caricaturas de Maomé. Estamos a falar de desenhos humorísticos por um lado e destruição e ameaças de morte por outro. Mas qual é a questão, afinal? Qual é a dúvida de que a barbárie existe? Os muçulmanos interpretaram os desenhos como insultuosos - está tudo muito bem explicado aqui - e reagem com violência. E na Europa há quem ache isto normal? Que é preciso ter "responsabilidade", "bom senso" (bem, João Miranda), que não convém ferir as susceptibilidades de assassinos e - imagine-se! - que é preciso pedir desculpas por uns desenhos, bem engraçados, diga-se de passagem? Não tenho respeito nenhum por uma religião que tolera a violência e a opressão e que fomenta a tirania. Não posso respeitar uma cultura de morte.

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publicado às 13:15