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Audrey Hepburn
... três coisas antes das outras que são da praxe publicar por estes últimos dias do ano. Antes de mais, nunca comprei nada na Ensitel e não é agora que vou começar. Segundo, o ex-presidente israelita Moshé Katsav foi condenado por violação. Lembro-me de há tempos ter referido o caso. Um homem giro e um espírito criminoso. Terceiro, Portugal não acaba em 2011. Mas talvez acabe em 2013. Temos muito pouco tempo para impedir que tal desgraça aconteça. Como? Antes de mais, reduzindo a dependência. Este é um enorme problema tipicamente português, que também tem que ver com educação. Não falo da dependência no sentido alargado do termo: de sermos todos dependentes (que somos, como seres humanos, animais dependentes uns dos outros: cf. MacIntyre). Falo da urgência em criar condições que permitam às pessoas fazerem a sua própria vida, num caminho que escolheram para si, e que não seja tão difícil e espinhoso. Quem quer ser independente (ou quem não tem outro remédio, porque não tem ninguém que o ampare), percebe as dificuldades com que se depara neste país. Pois se nem os pais incentivam os filhos a sair de casa! Portugal tem um grave problema económico que não se dissocia deste grave problema de educação. Dizem que é uma mentalidade. Acrescento que é uma mentalidade que levará o país à ruína. Antes que me medinacarreirize, devo dizer que encaro o novo ano com fé. Não é tudo mau.