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por Carla Hilário Quevedo, em 23.09.03
O Nuno está triste porque não suporto a série The Office e aconselha-me a dar-lhe uma nova oportunidade. Hm... Um dia revejo os episódios e vejo se o meu gosto mudou. E porque é que não gostamos de umas coisas e depois, passado um tempo, passamos a gostar? O que é que muda? Ai, Nuno, tanta pergunta!

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publicado às 23:21

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por Carla Hilário Quevedo, em 23.09.03
Ainda sobre as séries de humor britânicas leio as preferências do Contra a Corrente (que são muito semelhantes às minhas, salvo a da Keeping Up Appearances, uma série que me parece datada); do Desesperada Esperança (que não gosta do Absolutely Fabulous. Percebo perfeitamente porquê. A ideia de duas loucas imorais, alcoólicas, drogadas e excêntricas apavora qualquer pessoa que goste do Yes, Minister. Série de também gosto, mind you); do Serra Mãe e do Mata Mouros. Os autores destes últimos dois blogues falam sobre a série The Royle Family (um trocadilho com The Royal Family) e o que dizem vai ao encontro do que penso.

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publicado às 23:14

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por Carla Hilário Quevedo, em 23.09.03
Há uns tempos largos, discutiu-se no Pastilhas qual seria a melhor palavra para descrever a parte da cara entre o lábio superior e o nariz. Falo daquele corredor estreito que liga as duas bochechitas. O autor da pertinente pergunta (e da sublime resposta) foi o Carne. Após meses de invenções e de zaragatas chegou-se a uma conclusão. A palavra nascia, de seu nome carlotina. Ficou a marinar durante uns tempos (como o autor gosta de dizer) e agora aqui está ela: fresca e radiosa, pronta para ser usada e abusada, mal escrita e pior empregue, com u com e final, como qualquer outra palavra que se preze. Malaca Casteleiro, força com essa entrada na revisão do dicionário da Academia! (Falo nisto agora porque utilizei a palavra livre das aspas que prendem as palavritas inventadas, quando quis descrever o Basil Fawlty a marchar na sala "com o dedo na carlotina a fazer de bigode", e porque o Carne me apanhou.)

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publicado às 18:25

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por Carla Hilário Quevedo, em 23.09.03
O Daniel enviou-me um e-mail, em que manifesta algumas preocupações relativamente aos meus gostos em séries de humor britânicas. Tentarei responder às três perguntas que me faz.



1- Na lista de séries de humor favoritas, não aparece o Monty Python's Flying Circus. Isso foi de propósito?



Não foi de propósito. A questão é que nunca vi... Dos Monty Python só vi o filme Monty Python and The Holy Grail e gostei muito, mas não tanto como as séries que mencionei (e sim, imagino que sem os Monty Python, as coisas teriam sido diferentes).



2- Uma questão da maior importância tem-me ocupado os pensamentos nos últimos dias: qual é a melhor série do Blackadder? Acho que o Blackadder Goes Forth vence, seja só por causa do último episódio. Depois: II, I e III.



Para mim, a ordem seria esta: III, IV, II, I. A primeira é a mais fraca. Parece mesmo que andam à procura do registo certo. A minha preferida é a terceira série, com Hugh Laurie como um Príncipe Regente completamente idiota.



3- Finalmente, quanto à The Royle Family não entendo bem como podes dizer que é "incompreensivel", acho que a ideia até é bastante clara: mostrar o suposto dia-a-dia duma família working class na Inglaterra, fornecendo assim um espelho a essa mesma classe. Comentário social e essas tretas todas. De qualquer forma, o que eu acho mais interessante na série são as reacções que as pessoas têm a ela: a minha mãe, por exemplo, criou logo uma relação de "amizade" com a família depois de uns episódios, vê a série como quem vai visitar um amigo.



Quando disse que The Royle Family era incompreensível referia-me ao humor da série. Não percebo o humor. Ou melhor, não consigo pensar em The Royle Family como uma série de humor. Tem pouco ritmo, muitas paragens etc.

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publicado às 18:00

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por Carla Hilário Quevedo, em 23.09.03
Um dos blogues que visito diariamente é o Ponto e Vírgula. Porque gosto do tom, da excelência na escrita, do carinho com que a Vírgula trata as palavras, da rapidez de raciocínio do Ponto.



O Ponto e Vírgula passou recentemente por uma crise de identidade (perfeitamente justificada nestas coisas da escrita) e perguntou-se o que raio anda aqui a fazer. A pergunta é da virginiana Vírgula, que assim desarma a maioria do blogueadores. Afinal de contas, para quê? Percebo muitíssimo bem que se ceda à tentação de racionalizar esta nossa actividade (eu própria não faço outra coisa em relação a tantas outras coisas). Entre as muitas respostas que me vêm à cabeça, escolho uma: porque sim. Espero que seja suficiente para que o Ponto e a Vírgula fiquem na blogosfera durante muito e muito tempo.

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publicado às 12:14