Coisas que melhoram algumas vidas (86)*
* sendo que algumas são inesperadas.
Disturbing, indeed.
Eu hoje acordei assim...
Elizabeth Hurley
... chegar a Portugal e ficar doente é de esperar. Tenho um amigo que me diz que Portugal não teve nada a ver com a gripe e que o problema foi não ter tomado as vacinas antes de ir para a Holanda. Fiquei a pensar que teria muita razão. A quantidade de
ratatouille que existe na cidade de Amesterdão é impressionante. Parece tudo muito lindo - e é - sem problemas nenhuns - e é bem verdade que não têm, à excepção da comunidade turca que não sai de casa e que vive de acordo com as suas próprias leis - muito asseado - não há sequer um papel no chão - super-silencioso - não se ouve uma mosca mesmo em plena hora de ponta no centro - mas para compensar, há ratos por todo o lado. Não que se vejam (a menos que queiramos aqui introduzir uma metáfora), mas aparecem na calada da noite. Lembro que uma fêmea pode ter à volta de 1500 crias ao longo da sua vida. Isto é preocupante! Mas pensando noutros bichos que vi em Amesterdão, lembro-me por exemplo do espantoso conjunto de crocodilos que existe no jardim zoológico. Uma maravilha. Eram uns quatro ou cinco, enormes, imóveis, pré-históricos, com aspecto embalsamado - se viesse um astrólogo forense de Madrid diria que escondem alguma coisa, os sacanas. E de onde virá a expressão lágrimas de crocodilo? De alguma banda desenhada, com certeza. Quando eu era miúda, adorava a história do Capitão Gancho sempre cheio de medo de um crocodilo que lhe tinha comido a mão e engolido o relógio. Mas o Capitão Gancho usava relógio de pulso? Tenho de investigar esta história. E de ler o
Rat Man Case, do Freud. Não tenho medo de ratos que fique aqui registado...