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Violent Femmes - Gone Daddy Gone

por Carla Hilário Quevedo, em 14.07.08

 

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publicado às 15:37

Ava Gardner: como ser deslumbrante na situação mais ridícula

por Carla Hilário Quevedo, em 14.07.08

 

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publicado às 15:29

Regina Spektor - Poor Little Rich Boy

por Carla Hilário Quevedo, em 14.07.08

 

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publicado às 15:27

Soltar a franga

por Carla Hilário Quevedo, em 14.07.08

A origem da divertida expressão «soltar a franga» é desconhecida. Pela sua natureza musical, diria que é oriunda de terras exóticas e quentes em que frangas são soltas com bastante regularidade. Não sendo uma expressão estival, parece no entanto que as pessoas soltam mais a franga aprisionada dentro delas nos meses de Junho a Setembro. Que é como quem diz, vestem uma ou outra t-shirt curtinha de alças ou uma super-minissaia. Lamentavelmente, a soltura da franga é sempre acompanhada de uma má escolha de vestuário. Perdendo as inibições típicas do Inverno, aqueles que soltaram a franga libertaram-se de alguma coisa que os atrapalhava. A imagem não pode ser mais clara, até pelo próprio temperamento do bicho: quieto quando preso e a correr descontrolado mal uma portinhola é aberta. Franga solta, rapariga bailarina, podíamos ainda repetir não fosse a rima muito lastimável. Será que os homens também soltam a franga? Não me entendam mal mas só a imagem me parece um transtorno. Homem contido vale por dois mas se o calor apertar e não se contiver, então pelo menos que não use slipes seja de que cor forem. O espectáculo não é bonito.

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 12-07-08.

 

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publicado às 09:44

Eu votava

por Carla Hilário Quevedo, em 14.07.08

Julgo que ninguém pode ficar insensível perante a atitude de Ingrid Betancourt na sua libertação. Muito acima das polémicas a respeito da sua libertação e da operação de resgate, acima dos protestos dos analistas que lembram – como se pudéssemos alguma vez esquecer – que o problema do terrorismo na Colômbia está longe de ser resolvido, temos Ingrid. Quem assistiu à sua chegada a Paris e à declaração de gratidão a Nicolas Sarkozy, estendo-lhe a mão enquanto dizia palavras firmemente emocionadas, sabe do que estou a falar. Surpreendeu-me a extraordinária força desta mulher, que, não só sobreviveu a condições para nós inimagináveis como conseguiu não parar no tempo. Sei que o seu passado político não será alheio a estas qualidades, nem às suas capacidades retóricas, nem ao seu à-vontade. Mas a elegância e, se me permitem, a dignidade desta mulher nesta situação particular de ex-vítima são admiráveis. Quando foi raptada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, há mais de seis anos, Ingrid Betancourt era candidata à Presidência do país. Quem não votaria nela se retomasse a sua vida no ponto em que foi obrigada a desistir?

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 12-07-08.

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publicado às 09:05