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Bobby Mcferrin - Don't Worry, Be Happy

por Carla Hilário Quevedo, em 18.10.08

 

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publicado às 19:45

Sheryl Crow - All I Wanna Do

por Carla Hilário Quevedo, em 18.10.08

 

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publicado às 19:30

Blockbomba

por Carla Hilário Quevedo, em 18.10.08

Rambo (a-mei; absolutamente exemplar e em apenas 70 minutos). Game 6 (grande filme, com argumento de Don DeLillo). Run Fat Boy Run (Dylan Moran, Simon Pegg, óptimo filme).

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publicado às 11:17

"If you're seein' things runnin' through your head, who can you call?"

por Carla Hilário Quevedo, em 18.10.08

 

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publicado às 11:01

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 18.10.08

 

Joan Crawford

 

... uma querida amiga pede-me explicações a respeito dos meus últimos acordares sobre a memória. Diz-me que estou a falar de um tema privado, e estranha visto que não é nada hábito meu. Respondo que não é assim tão privado: todos temos memória, todos a valorizamos imenso. A parte mais privada, sim, é a minha opinião sobre o assunto: julgo que está doentiamente sobrevalorizada. Há pessoas que vivem as suas vidas a recordar o passado e a viver no passado. Eu prefiro esquecer. Não é por nada. É só porque é um assunto que de repente deixou de me interessar. Pertenço àquele grupo de pessoas que não se esquece de nada. Pois agora, continuando a não me esquecer de nada - algo que não posso mesmo mudar nem quero - quero esquecer. Melhor: esqueci. Ainda melhor: interessam-me os factos mas não me interessa toda a espécie de porcaria sentimental que vem agarrada aos factos. Ou seja: estou numa das fases mais livres e mais saudáveis (e é possível que menos morais também) da minha vida. Talvez agora precise de ser autobiográfica. Quando era pequena havia em casa dos meus avós três gavetões enormes repletos de fotografias a preto e branco, todas antiquíssimas, algumas rasgadas, em mau estado. Passava horas a ver e a rever aquelas imagens e a perguntar à minha avó quem eram aquelas pessoas, de quando era aquilo, se eram da família ou não, etc. E ela contava imensas histórias ao pormenor. Hoje em dia sou incapaz de ver essas fotografias. Não por causarem dor ou alegria, mas porque isso deixou completamente de me interessar. Ou seja: não sou uma menina pequenina.

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publicado às 10:15