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Tex Avery - The First Bad Man (1955)

por Carla Hilário Quevedo, em 26.10.08

 

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publicado às 12:33

O génio de Tex Avery

por Carla Hilário Quevedo, em 26.10.08

 

Um documentário sobre Tex Avery à disposição de quem se interessar. Continua na segunda parte, na terceira, quarta e quinta. Eu amo o YouTube.

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publicado às 12:15

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 26.10.08

Ava Gardner

 

... cara f., finalmente aqui estou. Pois as fotografias antigas têm muitas vezes esse efeito de nos assustar, como num filme de terror, como a f. diz. Mas eu era assim? é uma pergunta que fazemos quando olhamos ao espelho quando já não vemos aquela miúda de dez anos (as minhas referências de memória raramente são da adolescência, é curioso - lembro-me com frequência de quando era muito miúda, mas tenho poucas memórias - ou invoco pouco esses fantasmas - dos meus 17 anos). A questão talvez seja que não vejo outra coisa (e algo me diz que isto não é nada bom), e por isso mesmo, o exercício de ver e rever fotografias antigas minhas acaba por ser uma espécie de overdose de narcisismo. Ora, isto não leva a que não me apeteça ver mais fotografias dessa época, mas acabou por acontecer. Talvez porque o narcisismo já teve os seus dias de glória. Ou então porque conheço essas fotografias de cor; tenho-as tão presentes que sou capaz de as descrever de olhos fechados (e acabo de me lembrar de uma em que tenho 16 anos - estou a tentar invocar o fantasma do Natal adolescente passado - e da impressão ao olhar para aquela imagem. Não que aquela rapariga seja uma estranha, mas há certezas aos 16 que... se confirmam passados milhares de anos! :-)). Ou seja, as imagens despertam lembranças com impressões e sentimentos. E depois depende: às vezes isso é bom, outras vezes, doloroso. A f. fala da passagem no tempo num rosto e de ser possível vermo-nos ao espelho sem sobressaltos, e de assim nos reconciliarmos com o passado, inclusivamente com um passado genético. De vermos todas as fotografias antigas em paz, por assim dizer. Mas é preciso mesmo vê-las? E precisamos de ver o que fomos para saber o que somos? Na verdade, sempre tive mais curiosidade fotografias de pessoas que não faziam parte do meu dia-a-dia infantil, e que apareciam nas tais fotografias em casa dos avós. Quem eram aquelas pessoas, perguntava à minha avó. E, mesmo depois de saber, pedia-lhe para repetir. Eram horas e horas nisto. E a avó contava como se fosse a história dos Três Porquinhos. É uma boa memória do Natal passado.

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publicado às 10:22