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... chega a boa notícia de que os anfitriões da cerimónia de entrega dos Óscares vão ser Steve Martin e Alec Baldwin. Yay! Pois espero que Up ganhe tudo. E Avatar e Inglorious Basterds também.
... se as perguntas do Rádio Blogue não deviam ter sido antes: 1) Rapazes adoptados por casais homossexuais são melhores alunos que raparigas de burqa? ou 2) O excesso de imagens de mulheres com niqabs contribuem para a indiferença do povo? Mas não foram. E está tudo bem.
Fui ver o filme Avatar para saber se a exposição ao 3D causava dores de cabeça, como diziam, ou se ficaria deprimida por causa de Pandora. Pois nada de efeitos secundários. Os principais comentários ao filme também me suscitaram uma certa curiosidade: bonito mas a história é banal. Concordo que o filme de James Cameron é bonito. Mas a história, apesar de eterna, de banal tem pouco. A menos que consideremos banal a história da humanidade. Os Na’vi, nativos humanóides de Pandora, vivem em harmonia com a Natureza quando o homem branco e armado até aos dentes descobre que ali existe um tal Unobtanium precioso. Para persuadir os Na’vi a sair daquele sítio, o soldado paraplégico Jake Sully, desconhecedor da cultura, é enviado numa missão para ganhar a confiança do povo. Sully começa por ser um soldado numa missão para pagar uma cirurgia às pernas e acaba a correr e a voar às costas de dragões no meio de um povo azul. O soldado ignorante dos Na’vi aprende tudo sobre o povo como se fosse uma criança, e numa história cheia de pormenores, converte-se ao Na’viismo. Compreende os Na’vi porque se torna um deles. Não haverá uma maneira mais fácil de entender o próximo?
Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 29-1-10