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If I'm late

por Carla Hilário Quevedo, em 09.03.10

Don't wait

Go on without me

I may tarry awhile

'Cause I need to know

Before I go

How come the Devil smiles...

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publicado às 19:45

Homens sérios

por Carla Hilário Quevedo, em 09.03.10

O mais recente filme de Joel e Ethan Coen, A Serious Man, é uma comédia negra que terá parecido mais negra que comédia à maioria dos espectadores naquela sessão da tarde. Digo isto porque na sala de cinema quase ninguém se riu da sucessão de maus eventos na vida de Larry Gopnik. Estamos em plena década de 60 na América. Um professor de física tem uma vida aborrecida até ao dia em que a mulher o surpreende com a notícia de que quer o divórcio porque tem um amante. A partir deste momento, tudo muda para cada vez pior. Quando por fim há um momento de paz, toca o telefone e é o médico a querer ver Gopnik no consultório. Quem julga que isto é mau nunca pensou na possibilidade de desaparecer num tufão. O filme foi recebido com frieza, sobretudo por parte da comunidade judaica americana ortodoxa. Mesmo judeus nova-iorquinos não se riram na cena cómica do filho charrado no seu bar mitzvah. Jonathan Foreman, no The Jewish Chronicle, diz que é uma tristeza serem «todos tão feios e mal vestidos». Se o Judaísmo fosse um clube, os Coen eram expulsos por falta de respeito. Em todas as religiões encontramos gente mais papista que o Papa. Salvo seja.

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 5-3-10

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publicado às 19:43

...

por Carla Hilário Quevedo, em 09.03.10

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publicado às 19:36

Muito à frente

por Carla Hilário Quevedo, em 09.03.10

Tal como o Eduardo, fiquei triste por Das Weisse Band não ter ganho nada, e também por Tarantino ter sido ignorado. Já para não falar do grande filme dos Coen, que passou despercebido. Perante este cenário de mau gosto, pus a hipótese de o próprio lobby judaico de Hollywood estar farto de judeus. Pode parecer esquisito mas mais coerente não pode ser. Mas estranho que não tenham gostado nada de Inglorious Basterds. Se calhar não gostaram da possibilidade de mudança do curso da história em 1941, num teatro  onde estariam reunidos Adolf Hitler, Josef Goebbels e Martin Bormann. Também não devem ter gostado do sadismo dos basterds, a gravar suásticas nas testas dos nazis. Na última cena há vítimas inocentes, e disso ninguém pode gostar. E depois há aquele humor muito sério de Tarantino, que pode ser difícil de suportar. Não sei. Ou então não.

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publicado às 19:20

Bullock

por Carla Hilário Quevedo, em 09.03.10

Eli Roth na festa pós-Óscares da Vanity Fair.

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publicado às 19:18

No caso de haver dúvidas...

por Carla Hilário Quevedo, em 09.03.10

... e porque o prémio atribuído a Kathryn Bigelow suscitou as reacções mais tontas, aqui fica um bom artigo: "The problem with devaluing Bigelow's win as being merely a clever bit of cinematic cross-dressing is that it takes away from the fact that 'The Hurt Locker' is a great film, full stop." E é surpreendente como tantos e tantas caíram no velho truque paternalista da primeira mulher a não sei o quê. Tudo isto e ainda não vi o filme.

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publicado às 19:15