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Mrs. Mooney has a pie shop

por Carla Hilário Quevedo, em 29.06.10

Does a business, but I notice something weird-- 

Lately, all her neighbors' cats have disappeared.

Have to hand it to her--

Wot I calls

Enterprise,

Popping pussies into pies.

Wouldn't do in my shop--

Just the thought of it's enough to make you sick.

And I'm telling you them pussy cats is quick.

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publicado às 11:10

A estrela do Mundial

por Carla Hilário Quevedo, em 29.06.10
A estrela do Mundial da África do Sul é o treinador da selecção argentina, Diego Maradona. Adorado no seu país e não só, Diego prometeu despir a roupa e mostrar o corpo como veio ao mundo se a Argentina sair vencedora da competição. Visto que é conhecido por ter uma forte tendência para o exibicionismo, diria que está confiante na vitória da sua equipa. Maradona promete e quer cumprir. Tem, além do mais, um sentido muito apurado do espectáculo. Sabe o que funciona para divertir as pessoas, para manter o seu interesse na equipa. Quando era jogador, corria, driblava, fintava e fazia todas essas coisas que os rapazes fazem para atrair a atenção do público. Agora que é treinador faz o mesmo. E o que é certo é que tudo o que Maradona faz e diz tem interesse. Um bocadinho como um bebé. Se faz gu-gu é giro, se diz ta-tá é lindo, se vomita é um amor. Os jogadores fazem queixa da vuvuzela? Diego toca a vuvuzela. Os fãs morrem porque não convocou um tal Zanetti? Diego não o leva mesmo e acabou. Quer à frente do banco parado quer impaciente e aos saltinhos, o treinador da selecção argentina tem a atenção de todos. Esteja onde estiver, está condenado a ser o centro do mundo.

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 25-6-10

 

Encontrei o vídeo n'A Montanha Mágica.

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publicado às 11:01

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 27.06.10

Sophia Loren

 

... só posso dizer que já nadei em águas mais geladas. Devia ser uma corrente mais morninha. Ou menos superfria. Neste breve momento de natação lusitana, lembrei-me de um programa destes da Nigella Lawson em que os convidados dela tentam adivinhar o preço de alguns produtos. Já vi um programa com biquinis de praia - todos de fugir de tão feios - e outro com lingerie. Este teve graça porque o conjunto mais votado pelo público (e por mim em casa, a resmungar que era coisa para custar uma pequena fortuna) era mesmo o mais caro: mil libras. Nenhum dos convidados acertou e uma velha, muito velha e ainda mais esticada (a Joan Rivers) teve o arrojo de dizer que aquele corpete belíssimo era rasca. Um caso clássico de há, mas são verdes. O exercício de adivinhar o preço dos artigos parece parvo, mas não é nada. A maioria apontou dos três corpetes e cinto de ligas aquele que lhe parecia mais caro. E parecia caro porque parecia bom, de boa qualidade, além de sofisticado (que era) e bonito (que era). Um bocadinho como estarmos todos no museu embasbacados a olhar para A Ronda da Noite. Apesar de neste caso não haver nada a adivinhar. A propósito, é urgente ver o filme de Peter Greenaway sobre o quadro. Boa história, bem contada, bem filmada. E com ar caro.

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publicado às 10:25

Jerome Kern e Dorothy Fields e boa noite a todos

por Carla Hilário Quevedo, em 26.06.10

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publicado às 19:56

Mais um grande Jerry Herman

por Carla Hilário Quevedo, em 26.06.10
(Outra bela canção falsa)

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publicado às 19:53

Mr. Jerry Herman

por Carla Hilário Quevedo, em 26.06.10
(A origem do tema celebrizado por Gloria Gaynor. Uma boa canção falsa.)

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publicado às 19:42

Coisas que melhoram algumas vidas (127)

por Carla Hilário Quevedo, em 26.06.10

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publicado às 19:31

William Shakespeare, The Life of Timon of Athens, V, 1

por Carla Hilário Quevedo, em 25.06.10

And tell them that, to ease them of their griefs,

Their fear of hostile strokes, their aches, losses,

Their pangs of love, with other incident throes

That nature's fragile vessel doth sustain

In life's uncertain voyage, I will some kindness do them

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publicado às 18:06

Rádio Blogue: James Bulger

por Carla Hilário Quevedo, em 25.06.10

A história de James Bulger demora infelizmente pouco a contar. O rapaz tinha dois anos quando no dia 12 de Fevereiro de 1993 foi raptado de um centro comercial em Merseyside, torturado e espancado até à morte. Dois dias depois, o corpo seria encontrado mutilado na linha do comboio. Aproveitando uma breve distracção da mãe, Jon Venables e Robert Thompson, ambos de dez anos, levavam a criança com o único propósito de dispor dela como bem entendessem. Venables e Thompson foram declarados culpados pelo crime e o tribunal decidiu a favor da detenção de ambos até aos dezoito anos de idade. Em 2001, Venables e Thompson saíram da unidade de segurança de Red Bank e vivem em liberdade condicional perpétua. Foram-lhes concedidas novas identidades, estão impedidos de voltar a Liverpool e de manter qualquer contacto um com o outro. Psiquiatras e especialistas em delinquência juvenil entenderam que a reabilitação destas duas pessoas era uma realidade à espera de ser concretizada. Só a vida em liberdade permitiria Venables e Thompson a integração na vida em sociedade e a redenção do crime cometido. Segundo as conclusões de relatórios psiquiátricos divulgadas pela imprensa, Jon Venables mostrara «um progresso psicológico excepcional» e era na altura da sua libertação uma pessoa «mais madura e responsável». Em Março deste ano, um homem foi detido por suspeita de participação em crimes relacionados com pornografia infantil. A imprensa britânica divulgou que se trata de um dos assassinos de James Bulger. Jon Venables é acusado de descarregar filmes pornográficos com crianças e voltou para a prisão. A violação da liberdade condicional e o regresso de Venables às páginas dos jornais britânicos contradizem todos os relatórios psiquiátricos optimistas. Não houve integração nem redenção, Venables não estava doente aos dez anos e, por isso, em 2001, também não estava nada melhor. Em 2010, talvez seja hora de perceber que não é recuperável. Que tipo de delinquente pode ser recuperado? Há recuperação social depois da cadeia?

 

Publicado hoje no Metro. Deixe a sua opinião através do 21 351 05 90 ou no Jazza-me Muito. Os comentários que chegarem até quinta-feira, dia 1 de Julho, às 15h, vão para o ar na Rádio Europa na sexta, dia 2, às 10h35.

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publicado às 18:02

"Muitas vezes sinto-me sozinho a puxar pelo país" - José Sócrates

por Carla Hilário Quevedo, em 25.06.10

 

Do melhor filme da década, Team America, da autoria de Trey Parker e Matt Stone.

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publicado às 18:00

Grécia-Argentina...

por Carla Hilário Quevedo, em 22.06.10
Henri Matisse, Vase de tournesols, 1898

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publicado às 11:24

He had Colgate on his teeth

por Carla Hilário Quevedo, em 22.06.10

And Reebok classics on his feet

At a factory he does Nike

And then helps the family

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publicado às 11:22

Disparates do primeiro mundo

por Carla Hilário Quevedo, em 22.06.10

Encontrei no site da PsychCentral um artigo da psicóloga clínica Susan Philips, que sugere que um bom relacionamento com os animais de estimação pode melhorar a relação entre os cônjuges. A psicóloga defende que não adjudicamos más intenções aos nossos bichos. Nunca nos zangamos com o cão por ser demasiado efusivo com desconhecidos. Também não ficamos a pensar que o gato nos odeia por ter feito chichi fora da caixa. Mas que observações espantosas! Independentemente da péssima opinião que tenho sobre este género de analogias, a reflexão que se segue ultrapassa todos os limites: «Os animais de estimação vivem em nossa casa. Nunca sofrem com ciúmes, nem param para pensar se a relação está a dar resultado. Imaginem como seria viver com o nosso parceiro sem termos este tipo de dúvidas e sentimentos». Uma profunda chatice, se me permitem a resposta. Longe de mim está a expectativa de chegar a casa e ter o meu marido à minha espera a abanar a cauda. Ou de num momento de descontracção o ver todo esticado a arranhar o sofá com as unhas. Como também lhe agradeço por não ter de o levar a passear três vezes por dia nem mudar a areia da caixa.

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 18-6-10

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publicado às 11:17

Bola preta

por Carla Hilário Quevedo, em 22.06.10

No primeiro filme de Sex and the City o público teve direito a quatro histórias bem definidas e protagonizadas pelas amigas Carrie, Charlotte, Samantha e Miranda. Carrie era abandonada no altar, Charlotte engravidava inesperadamente, Samantha engordava ao contrariar a sua natureza infiel e Miranda separava-se. Na segunda reunião do mesmo grupo de amigas, Carrie é casada e infeliz, Charlotte é mãe e infeliz, Samantha é viciada em hormonas e perdeu a graça e Miranda só grita. Perante o cenário desolador, há que fazer uma viagem. A solução de recambiar as raparigas para outro país é telenovelesca e podia funcionar bem. Infelizmente, os argumentistas, talvez por o filme estar mais que vendido antes mesmo de começar a ser rodado, escolheram não ser generosos com as personagens, e ainda menos com o público. Sejamos claros: Sex and the City 2 é muito mau. É certo, porém, que os dramas de Carrie e Charlotte (ambas umas chatas neuróticas) e a quase ausência de Samantha e Miranda (uma sua e a outra berra) seriam ignorados no caso de o guarda-roupa ser espectacular. Só a saia lilás e cinza de Carrie no mercado árabe é pouco para duas horas e meia de filme.

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 18-6-10

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publicado às 11:14

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 20.06.10

Marilyn Monroe 

 

... no tradicional almoço de sexta falámos muito sobre convicções e princípios. De agir de acordo com os seus princípios. De manter até ao fim a sua convicção. Há uns anos defenderia que sim, que este é o único caminho possível. Não era por mal, mas apenas porque na minha inocência natural associava 'princípios' e 'convicções' a palavras boas, positivas. Não são, claro. Há princípios falsos e convicções erradas, que obedecidos e mantidas até ao fim podem conduzir à desgraça. No meio do almoço, soubemos da morte de José Saramago. Reagimos os três com surpresa e choque. Tivemos de lembrar a idade de Saramago. Tinha 87 anos, estava doente, é tudo natural, faz parte da vida. Mas é certo que no primeiro meio segundo encarámos a notícia como se todos fôssemos imortais.  

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publicado às 09:47

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