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Já levei a vuvuzela para a reciclagem e não vou cumprir o prometido. Viva a Argentina!
Pormenor de Summertime, Jackson Pollock, 1948
... mas tem uma sala onde estão este Pollock, este Monet (que chegou à conclusão de Rothko cinquenta anos antes) e este Rothko (que revisitou Monet cinquenta depois).
Dois anos depois de a Maria me ter apresentado a Dylan Moran, vi o novo espectáculo, What It Is, que aconselho aos que dispensam legendas. Aqui está a segunda parte, a terceira, a quarta, a quinta, a sexta, a sétima e a oitava . Enjoy!
Os judeus ortodoxos têm sido alvo de ataques verbais e físicos nas ruas de Amesterdão. Filmagens recentes deram conta de um grupo de estrangeiros a fazer a saudação nazi a um rabino enquanto visitava um bairro nos arredores, e relatos de locais apontaram para a existência de ataques anti-semitas em pelo menos seis bairros da cidade. Face à situação preocupante, o presidente da Câmara, Lodewijk Asscher, teve uma ideia engenhosa para combater o problema e evitar que as ofensas resultem numa vaga de crimes de ódio. A polícia vai ter o seu próprio grupo de falsos judeus, que vão funcionar como chamarizes para atrair potenciais atacantes. A polícia holandesa diz que já teve bons resultados com «engodos de prostitutas, homossexuais e avozinhas». Esta tarefa não é o mesmo que ser infiltrado numa operação policial arriscada. No primeiro caso, o engodo incita ao crime. Já o infiltrado acompanha o crime enquanto está a decorrer. A polícia holandesa declarou que uma velhinha a fingir num local típico de assaltos reduz a criminalidade. Dado que o crime é estimulado, duvido da condenação dos criminosos. Mas se a dissuasão psicológica funcionar, pode ser uma boa solução.
Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 2-7-10