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Está um texto no IO9, um site sobre temas do futuro, que fala das razões por que as pessoas já não se suicidam com gás. Nunca tinha pensado no assunto, mas até à década de 60 o método era assíduo nos filmes. Até para matar, como na Cortina Rasgada, de Alfred Hitchcock. Depois da Segunda Guerra Mundial houve uma mudança no tipo de gás nas casas e deixou de ser uma solução. Até ali era usado o chamado gás da cidade, à base de carvão mineral e altamente tóxico. Continha 8% de monóxido de carbono. Com 1% já é mortal. Bastava abrir o gás, meter a cabeça dentro do forno, respirar, e em poucos minutos os objectivos suicidas eram cumpridos. Alguém disse que era como ter uma câmara de gás em casa. Em Inglaterra, a mudança para o chamado gás natural, que não é tóxico por si só, foi concluída nos anos 70. Ainda pode haver quem tente usar este sistema para se suicidar, mas para isso terá de sobreviver à explosão.
Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 16-11-12