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Revogar é preciso

por Carla Hilário Quevedo, em 10.02.12

Assine e divulgue a Petição pela Revogação do Acordo Ortográfico.

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publicado às 19:17

Destaque

por Carla Hilário Quevedo, em 10.02.12

Tantas Páginas

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publicado às 19:15

Dor de Cabeça: Pieguices

por Carla Hilário Quevedo, em 10.02.12

Pedro Passos Coelho discursava na cerimónia do 40.º aniversário das escolas do grupo Pedago, que dizem ter sede em Odivelas, quando cedeu à tentação de improvisar. «Temos de ser ambiciosos e exigentes com o ensino, com a investigação e o saber, com as empresas», dizia. Até aqui, estava tudo bem. Há que ser exigente, acima de tudo consigo próprio e com o governo eleito para servir os interesses do povo. O pior aconteceu quando Passos Coelho repetiu a mesma ideia por outras palavras: «Devemos persistir, ser exigentes, não sermos piegas e ter pena dos alunos, coitadinhos, que sofrem tanto para aprender». Pouco depois, a comunicação social dava a notícia de que o Primeiro-ministro tinha chamado «piegas» aos portugueses. Apareceram logo à esquerda Carlos Zorrinho e Francisco Louçã a defender o povo com a conversa piegas do «esforço para ultrapassar a crise». À direita, sem mencionar o sucedido, Paulo Portas fazia a intervenção que o Primeiro-ministro devia ter feito: breve, clara e sóbria, dizendo que os portugueses «merecem obviamente ser tratados como um povo que está a conseguir». A diferença na capacidade retórica é como da noite para o dia. Entretanto, vários comentadores chamaram a atenção para a interpretação abusiva por parte dos media do «piegas» do Primeiro-ministro. Têm razão, mas não é bem esse o problema. Um político tem o dever de saber que o mínimo que acontece às palavras é serem descontextualizadas e mal interpretadas. É um risco fazer discursos de 25 minutos em cerimónias que… não são para crianças. Cheguei a pensar que Passos Coelho estava a falar para uma plateia de miúdos, daí a escolha de termos que reconheceriam com facilidade. Mas parece que só lá estavam adultos.

 

Publicado hoje no Metro.

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publicado às 19:11

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 10.02.12

The Monroe

Marilyn Monroe

 

... prometeram uma vaga de frio sem precendentes, temperaturas nunca vistas e ainda menos sentidas por lisboetas habituados ao clima ameno e simpático. Até agora, no entanto, só tivemos horas de tardes de ventania geladinha, mas nada que se aproxime do pânico meteorológico das últimas semanas. As notícias sobre o frio têm prometido muito, mas até elas percebem que não há meio de se concretizarem. Como nunca mais se cumprem, têm saído anúncios de adiamento das temperaturas baixíssimas: «Parece que vamos morrer de frio, mas é só a partir de quarta». Entretanto, é sexta, a semana foi temperada, e ao sol até se está muito bem.

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publicado às 09:18