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... uma das notícias mais lidas da edição impressa do Público online diz que os mais inteligentes se deitam tarde. Pelas datas das reacções, percebemos que data de finais de 2010. Ou seja, há mais de um ano e tal que se mantém no topo das leituras preferenciais dos utilizadores do site. É uma novidade bastante acarinhada. A primeira conclusão a que chego é que, em Portugal, havia imensa gente que se deitava tarde e carregava a culpa da hora tardia a que adormecia. Desde Dezembro de 2010 que, graças a um estudo de uma universidade, vê por fim justificado o seu hábito: está tudo bem, é sinal de inteligência. A conclusão implica outra informação: os que se deitam cedo, toda a vida olhados de lado pelos que se deitavam tarde, não são tão bons como se pensava. Não sabemos o que fazer dos que se deitam muito cedo, dos que dormem pouco, ou ainda dos que, de vez em quando, hibernam. Vejamos um caso prático. Segundo Suetónio, Tibério, imperador de Roma, burro, cruel e pedófilo (passo a modernidade do termo), acordava à meia-noite. Dormitava durante o dia e adormecia no tribunal, onde os presentes gritavam para que acordasse por si. Pela noite dentro estava fresco que nem uma alface francesa. Longe de mim contrariar os investigadores da London School of Economics and Other Stuff, mas desculpem: depende.