Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



'I love your painting'

por Carla Hilário Quevedo, em 27.03.12

George Stubbs, Mares by an Oak Tree, 1764

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 14:18

All it has to be is good

por Carla Hilário Quevedo, em 27.03.12

And George, you're good
You're really good
George's stroke is tender
George's touch is pure
Your eyes, George
I love your eyes, George
I love your beard, George
I love your size, George
But most, George, of all
But most of all
I love your painting

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 14:14

Sempre bem

por Carla Hilário Quevedo, em 27.03.12

Há dias tiveram o atrevimento de me perguntar qual é o meu tipo de homem. Respondi que era um pouco mais alto do que eu, com cabelo, bigode e barba de cor castanha clara, os olhos castanhos não muito escuros e um sotaque castelhano. Ou seja, George Clooney não é o meu sonho, mas concordo que é um belo rapaz. No entanto, talvez as suas maiores qualidades sejam a sua inteligência e sentido da decência. Clooney não é a típica estrela frívola de Hollywood. Mas também não é o activista chato como a potassa, ao estilo de Sean Penn ou Susan Sarandon. Vimo-lo há pouco em Washington a ser levado para a esquadra com algemas, por ter estado a protestar à frente da Embaixada do Sudão contra a crise humanitária devastadora no país. Até ficámos a conhecer o pai, que o acompanhou na manifestação. Clooney sorriu para as câmaras e chamou a atenção para o problema tal como pretendia, afastando a curiosidade mediática de si próprio. Disse apenas que o tempo que passara na prisão tinha sido «agradável». O tom de descontracção deixa antever um modo de vida cool. Que bom seria se todos os activistas fossem assim: tranquilos, elegantes, civilizados, com sentido de humor…

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 23-3-12

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 14:11

Moscas compensadas

por Carla Hilário Quevedo, em 27.03.12

Uma equipa de cientistas na Universidade da Califórnia fez a seguinte experiência com moscas. Numa caixa foram colocadas fêmeas que seriam não só virgens, mas também receptivas às investidas dos machos. Noutra caixa, as fêmeas estavam satisfeitas na sua vida de moscas adultas e nem olhavam para os machos que ali estavam à sua disposição. Após o encontro, foi dada uma certa quantidade de álcool a todos os machos: os primeiros recusaram a bebida e os segundos apanharam uma bebedeira. A experiência parece sugerir que, pelo menos nas moscas, haverá um químico no cérebro que as faz procurar uma compensação para o que lhes falta. Os cientistas não tardaram a querer inventar se a espécie humana funcionaria da mesma maneira. Assim de repente, sem experimentar nada com ninguém, diria que não. Nem mesmo nos casos dos que bebem para esquecer. A vida humana não é assim tão estúpida nem o problema do alcoolismo se resume à falta de sexo. Prefiro pensar em maneiras mais originais de apanhar moscas. Assim a experiência tem consequências úteis para o nosso quotidiano. Já sabemos há muito tempo que não se apanham moscas com vinagre. Hei-de experimentar com Tullamore Dew.

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 23-3-12

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 14:08