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por Carla Hilário Quevedo, em 29.04.12

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publicado às 23:20

Bill sobre "Eu hoje acordei assim"

por Carla Hilário Quevedo, em 28.04.12

"As you know, l'm quite keen on comic books. Especially the ones about superheroes. I find the whole mythology surrounding superheroes fascinating. Take my favorite superhero, Superman. Not a great comic book. Not particularly well-drawn. But the mythology... The mythology is not only great, it's unique. (...) Now, a staple of the superhero mythology is, there's the superhero and there's the alter ego. Batman is actually Bruce Wayne, Spider-Man is actually Peter Parker. When that character wakes up in the morning, he's Peter Parker. He has to put on a costume to become Spider-Man. And it is in that characteristic Superman stands alone. Superman didn't become Superman. Superman was born Superman. When Superman wakes up in the morning, he's Superman. His alter ego is Clark Kent. His outfit with the big red "S", that's the blanket he was wrapped in as a baby when the Kents found him. Those are his clothes. What Kent wears - the glasses, the business suit - that's the costume. That's the costume Superman wears to blend in with us. Clark Kent is how Superman views us. And what are the characteristics of Clark Kent. He's weak... he's unsure of himself... he's a coward. Clark Kent is Superman's critique on the whole human race." Um monólogo muito bom para ver e ouvir (reparo que David Carradine era um bocadinho sopinha de massa).

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publicado às 23:51

'She's got a Hanzo sword?'

por Carla Hilário Quevedo, em 28.04.12

Atenção à segunda obra-prima, hoje, às 22h25, no canal Hollywood.

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publicado às 17:23

Blockbomba

por Carla Hilário Quevedo, em 28.04.12

(500) Days of Summer (bem escrito e romântico; adoro a Zooey Deschanel).

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publicado às 17:20

Coisas que melhoram algumas vidas (133)

por Carla Hilário Quevedo, em 28.04.12
Adenda às 17h06: à procura de uma possível tradução da biografia de Eric Metaxas, sobre Dieter Bonhoeffer, descobri a tradução portuguesa do romance de Laurent Binet, Prémio Goncourt do ano passado: é da Sextante. Quanto ao Calígula, já tinha ficado curiosa para ler esta nova biografia por causa deste artigo no TLS, e agora ainda mais pelo que conta Mary Beard no LRB.

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publicado às 08:48

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 28.04.12

 Brigitte Bardot

 

... podia começar por contar os eventos da minha passada semana a partir do abate de uma árvore que me acompanhou nos meus últimos doze anos de vida, porque muito do que aconteceu a partir daí, a começar nesse mesmo dia, foi desastroso nuns casos e definitivo noutros. Se eu acreditasse em coisas como 'está tudo ligado', presságios, avisos da Natureza, sinais, ou no destino, estava tramada. O que me descansa é o meu cepticismo. Os eventos, todos os que se passaram esta semana, não estão relacionados. Estão desligados, não têm qualquer sentido. Não preciso de lhes atribuir um significado, porque sei que não têm. E isto dá-me paz.

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publicado às 08:19

Dor de Cabeça: 25-4-2012

por Carla Hilário Quevedo, em 27.04.12

As comemorações do 25 de Abril na Assembleia da República foram inauguradas com Paulo de Carvalho a cantar a capella o tema “E depois do adeus” diante de um silencioso hemiciclo. Estava dado o mote para um dia diferente, embora, ao que parece, meteorologicamente similar àquele vivido há 38 anos. Assunção Esteves mencionou Homero, um nome que não ouvimos todos os dias. Afirmou, então, a Presidente da Assembleia da República que a União Europeia, quando lida com os diferentes Estados-membros, deveria ter um comportamento parecido ao do poeta grego, que, na Ilíada, tratou gregos e troianos por igual. É uma analogia, sem dúvida, original. Cavaco Silva, por seu lado, fez um discurso elogioso do País, exortando ao patriotismo dormente dos portugueses. No meio do discurso pouco comum de apelo entusiasta à promoção do melhor que se faz no País, Cavaco Silva surpreendeu ao fazer uma referência à rede social Twitter. “A língua portuguesa é uma comunidade de futuro. Basta referir que, na rede Twitter, o português é a terceira língua mais utilizada”, despachou o Presidente. Cavaco Silva também tem direito ao seu Homero. Estava, portanto, tudo a correr bem, até os partidos começarem a falar. Cecília Honório, do Bloco de Esquerda, acusou o Governo de ter “um sentimento sanguinário de vingança contra o Estado Social”. Como levar a sério um partido que utiliza este tipo de linguagem violenta? O PCP acusou PS, PSD e CDS-PP de terem transformado Portugal “numa enorme junta de freguesia”. Sabemos que o problema não é novo. Por fim, Carlos Zorrinho, do PS, prometeu fazer “uma ruptura democrática com quem baixar os braços”. Ora, estas declarações soam a ameaça. Isto significa exactamente o quê?

 

Publicado hoje no Metro.

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publicado às 18:39

Um amor diferente

por Carla Hilário Quevedo, em 24.04.12

Patrick Stübing e Susan Karolewski nasceram na mesma família, mas viveram separados durante quase vinte anos em Leipzig. Em criança, Patrick foi vítima de maus tratos pelo pai. Acabou por ser retirado à família e aos sete anos foi adoptado. Susan ficou com a mãe. Em 2000, Patrick contactou a família de sangue. Tinha 23 anos e Susan, 16. A mãe de ambos morreria pouco depois de ataque cardíaco. Entre estas duas pessoas sozinhas no mundo, maltratadas e abandonadas, aconteceu o que a sociedade considera aberrante: o amor físico entre irmãos e quatro filhos de ambos. Dois sofrem de doenças mentais e um terceiro de doença cardíaca. Três foram retirados ao casal que perdeu uma acção no Tribunal Europeu para recuperar a sua guarda. Não houve quem não ficasse escandalizado com o caso. Mas a realidade da solidão destas pessoas sobrepõe-se à indignação fútil de quem está confortavelmente de fora. Patrick e Susan não se conheciam, não cresceram juntos. Um dia encontraram-se. É só isto.

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 20-4-12

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publicado às 11:10

En el quinientos seis

por Carla Hilário Quevedo, em 24.04.12

y en el dos mil, también.

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publicado às 09:22

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 24.04.12

Françoise Hardy

 

... saudades do circo romano, ou talvez melhor, da punição aplicada na Roma Antiga a ladrões, corruptos e escória do género. Eram metidos dentro de um saco de sarapilheira na companhia de uma serpente, um galo e um macaco. Depois atava-se bem e atirava-se da rocha Tarpeia. A minha compaixão atingiu os níveis mais baixos de sempre. Deve ser porque entretanto vi um porco a voar. 

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publicado às 09:04

Dos Antigos

por Carla Hilário Quevedo, em 21.04.12

Thomas Stothard, Front and Side View of a Female Caryatid, não tem data

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publicado às 19:18

Είμαι ερωτευμένος,

por Carla Hilário Quevedo, em 21.04.12

Estou apaixonado,

δε μ' ενδιαφέρει ό, τι κι αν πουν,

não me interessam o que digam,
με μια απ' τις Καρυάτιδες,

por uma das Cariátides
με μια απ' αυτές που λείπουν.

por uma daquelas que faltam.

 

Είν' όμορφη και λυγερή

É bonita e elegante
με νάζια και καπρίτσια

afectada e caprichosa

και όλα τ' άλλα δύσκολα

e todas as outras particularidades

που έχουν τα κορίτσια.

que têm as raparigas.

 

Μαθαίνω πως απόχτησε

Fico a saber que adquiriu

περίεργες συνήθειες

hábitos estranhos,

πως με τίς ώρες παρατηρεί

que durante horas observa

τον ουρανό τις νύχτες.

o céu da noite.

 

Ποτές μου δεν την έχω δει

Nunca a vi
ούτε κι αυτή με ξέρει,

nem ela me conhece a mim

μα σίγουρα πολύ συχνά

mas de certeza muitas vezes

κοιτάμε το ίδιο αστέρι

olhamos para a mesma estrela.

 

Νίκος Παπάζογλου, Καρυάτιδα

Nikos Papázoglou, Cariátide

 

A propósito desta imagem. Tradução minha e despreocupada.

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publicado às 19:04

'But, don't you know that no one alive can always be an angel'

por Carla Hilário Quevedo, em 21.04.12

Atenção à obra-prima em exibição hoje, às 22h25, no canal Hollywood.

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publicado às 18:47

Bom todos os dias*

por Carla Hilário Quevedo, em 21.04.12

'O católico típico português, como se esperaria, é hoje uma mulher da província e de meia-idade, longe de qualquer cidade importante e normalmente sem educação escolar (ou sem quase educação escolar).' Vasco Pulido Valente, hoje, no Público.

 

* Para ser rigorosa, às sextas, aos sábados e domingos.

 

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publicado às 18:41

Dor de Cabeça: Acidentes de viação

por Carla Hilário Quevedo, em 20.04.12

Um estudo realizado por dois investigadores da Universidade Autónoma de Lisboa, Arlindo Donário e Ricardo Santos, a pedido da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, sobre os custos médios dos acidentes de viação revelou um valor muitíssimo elevado. A despesa com os acidentes de viação, de 1996 a 2010, terá sido, em média, de 2500 milhões de euros por ano. O valor foi calculado tendo em conta “a perda de produção dos mortos e feridos, que representou 40 por cento, os danos nos veículos, intervenção directa de entidades fiscalizadoras e honorários pagos a advogados, além dos custos hospitalares, de transportes, de peritagens, com seguros, custas judiciais, funcionamento dos tribunais e com a segurança ou prevenção rodoviária”. Segundo o Jornal de Notícias, o estudo refere que houve uma diminuição de acidentes rodoviários graças à construção das auto-estradas. As cobranças relativas a infracções do Código da Estrada aumentaram por causa dos valores elevados das multas e porque o pagamento após a infracção passou a ser obrigatório. A investigação conclui que a despesa com feridos ligeiros aumentou de 30 para 61 por cento em 14 anos. No mesmo espaço de tempo, os custos com os feridos graves baixaram de 30 para 14 por cento. É bom sabermos que correr riscos estúpidos na estrada custa muito dinheiro ao Estado e aos privados. As campanhas de prevenção de acidentes de viação não são eficazes, porque os cidadãos parecem não entender que o acto de conduzir implica assumir uma responsabilidade pela sua vida e pela dos outros. Talvez o apelo ao vil metal consiga produzir mais efeitos. Mas é claro que a solução para acabar com o risco e baixar a despesa é andarmos (eu incluída) de autocarro e de metro.

 

Versão do texto publicado hoje no Metro.

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publicado às 17:22

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