Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A Prada imaginou estas sandálias delicadas com umas pequenas asas para verões a sério, que me fizeram logo pensar em Mercúrio, mas que afinal são uma referência aos automóveis americanos da década de 50. Será que funcionam como os sapatinhos da Dorothy?
Começa tudo por um simples facto, que ninguém, suponho, negará: o Estado é em larga medida irresponsável (coisa que nenhum particular normalmente se permite). Se o Estado não fosse irresponsável não acumularia, como acumulou, o défice doméstico e a dívida externa que hoje pesam sobre os portugueses. A imprensa e a televisão e, hoje, o próprio Governo não param de revelar o delírio e a perversidade com que se gastou o dinheiro público durante mais de 30 anos. Com ou sem influência dos partidos (principalmente do PS e do PSD), resta que nem mandantes, nem autores sofreram o menor incómodo por causa disso e que a lei nunca puniu os presumíveis crimes que, pelo caminho, cometeram. Não consigo descobrir aqui qualquer equidade.
Vasco Pulido Valente, hoje, no Público, sobre a decisão do Tribunal Constitucional.
Marilyn Monroe (fotografia de Cecil Beaton)
... honestamente que não percebo como é que a decisão umbiguista (finalmente, após tantos anos de 'umbiguismo' pela blogosfera fora, é possível usar a palavra com rigor) do Tribunal Constitucional implica mais cortes na saúde e na educação. Porque reparem, se é para taxar os contribuintes, inventar novas contas para pagar (renovação da carta de condução a partir dos 25 anos, anyone?), ou fazer cortes em salários e pensões, não é preciso ter a imaginação de Tolkien. Qualquer socialista com uma escolaridade básica é capaz de chegar lá. A questão agora é outra e são, na verdade, duas: extinção de fundações e institutos públicos e renegociação das PPP. É difícil, mas não tenham medo, homens. Vejam uns episódios de Breaking Bad e depois falamos sobre o que é ter problemas.