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Por falar em Prince

por Carla Hilário Quevedo, em 18.12.12

Ouço vagamente 1999 ao fundo, mas não liguem.

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publicado às 18:05

Dos Modernos

por Carla Hilário Quevedo, em 18.12.12
Richard Prince, The Nurse Made Headlines, 2005

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publicado às 17:59

Entretanto, soubemos que a enfermeira...

por Carla Hilário Quevedo, em 18.12.12

... Jacintha Saldanha deixou três notas escritas. Numa falava da partida telefónica de que foi alvo, noutra dava indicações sobre o seu funeral e numa terceira criticava o comportamento dos colegas no hospital. Fica assim confirmado que a história é tão triste e inútil quanto pensávamos.

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publicado às 17:45

Os civis

por Carla Hilário Quevedo, em 18.12.12

A morte da enfermeira Jacintha Saldanha, que deu informações confidenciais sobre o estado de saúde da Duquesa de Cambridge a dois radialistas australianos que se fizeram passar pela Rainha Isabel II e pelo Príncipe Carlos, ainda não foi bem explicada. A imprensa britânica aponta para o suicídio como consequência da partida. É difícil perceber que alguém se suicide por vergonha, deixando que a honra pessoal se sobreponha à própria vida e à família. O motivo não nos parece plausível. A verdade, no entanto, é que nenhum civil, i.e., pessoa anónima e discreta, deve ser alvo da selvajaria mediática. A exploração do caso deixou a enfermeira numa situação frágil por ter cometido um erro no exercício de uma profissão que consiste em cuidar dos outros. Não respeito o suicídio, mas entendo o mal-estar que um engano destes pode significar na vida de uma pessoa. Ainda tenho esperança de estarmos a contar mal esta triste história.

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 14-12-12

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publicado às 17:43

Eu hoje acordei assim...

por Carla Hilário Quevedo, em 18.12.12

 Marilyn Monroe

 

... a conversa sobre as variadíssimas declarações de Isabel Jonet chegou a um ponto mesmo bom, que é aquele ponto em que pessoas que deviam estar a ler, no fundo é só o que interessa, trazem todo o seu conhecimento para uma discussão que, na minha opinião, não merece tanto. A minha reacção à declaração da caridade vs. solidariedade foi a gargalhada. É quando uma pessoa perde a paciência que começa a viver. Parecia que estava a falar de um jogo de futebol. De um lado a caridade, ou o Benfica; do outro, a solidariedade, ou a Académica. Tive pena que os meus colegas da Quadratura do Círculo tenham levado a coisa tão a sério, ou que se tenham demorado tanto no tema. Porque é que Pacheco Pereira achou justo apontar toda a sua artilharia intelectual a uma mulher que não é política, por muito que o queira ser? Depois chegou outro colega, Vasco Pulido Valente, menino adorado, muito cá de casa, a responder sobretudo a JPP. Há aqui uma acusação perspicaz de paternalismo ao seu artigo sentimental, mas que torna evidente um problema sem solução. Apesar de todos os dentes lavados, embora com água a mais, percebo que chegámos a um ponto muito desagradável da discussão. O que resta, afinal?

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publicado às 08:42