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PALAVRAS EM CRISE
Por Carla Hilário Quevedo
Austeridade, resgate, reestruturação - e por aí fora. Palavras do passado e do presente explicadas como deve ser.
Domingo, 1 de Junho, 16h30, Sala Montepio, Cinema São Jorge
Mais informações sobre a programação da Cabide, aqui.
O grupo terrorista nigeriano Boko Haram foi considerado 'radical islâmico' pelos media. Passados poucos dias, havia já quem pusesse as mãos à cabeça, ai, ai, que não se pode dizer que são muçulmanos. A revista Time elaborou uma lista com cinco pontos a defender que os ensinamentos do profeta Maomé não podiam estar mais longe do que o grupo professa. Líderes do mundo islâmico, como o grande mufti da Arábia Saudita, querem distância do grupo, que está a "manchar a imagem do Islão". Entretanto, numa mata profunda algures, 200 raparigas continuam na mão dos terroristas. E o que foi a primeira coisa que fizeram? Converteram as raparigas cristãs ao islamismo. Foram logo bem tapadas e filmadas a repetir versos do Corão. Enquanto isto se passa, no Sudão, uma mulher grávida de oito meses foi condenada à morte por um tribunal. Razões? A mulher é cristã. Foi acusada de adultério porque casou com um homem cristão. No Sudão também são terroristas?
Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 23-5-14