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Spy (superfã da Melissa McCarthy).
Elizabeth Taylor
... o caso das "bofetadas", que pouco ou nada tem que ver com bofetadas, teve o mérito de servir de distracção à tristeza. Não lhe chamam infotainment por acaso. A pessoa fica informada ao mesmo tempo que é entretida, quase embalada, na sucessão de análises sobre o caso. Não ouvi, no entanto, ninguém dizer que se trata de uma questão de poder puro e simples. Andam muito à volta das "salutares bofetadas", mas o que me parece divertido é haver um ministro que acha que "tem direito à sua opinião" e um primeiro-ministro que não hesita em aproveitar a falta de noção para mostrar quem manda. João Soares achava que era livre e imperador, que podia "ser ele próprio", ter Facebook, andar à solta a dizer coisas e a fazer selfies. Depois bateu de frente com a realidade, como se diz agora. E a realidade é que acabou por ser usado para reforçar a autoridade de António Costa. Não podia ter corrido melhor.