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Regression (abaixo de cão). Spotlight (muito bem contado e interpretado o justo vencedor de Óscar de Melhor Filme).
Edward Steed é o meu cartoonista preferido da New Yorker, não só por causa dos desenhos, que me dão logo vontade de rir, mas por causa da excentricidade do humor, original e brilhante. Edward Steed está nos antipodas do sarcasmo. O sarcástico mostra como a realidade o desilude a toda a hora. Na verdade, é um optimista ressentido: nunca recupera das desilusões, mas continua a ter as mesmas expectativas. O sarcasmo é fácil e um erro nunca cometido por estes cartoonistas extraordinários.
Brigitte Bardot
... há dias conheci um cão. Ou melhor, uma cadela Basset Hound extraordinária. Olhou para nós como se fôssemos iguais, mas não como acontecia com o Varandas, que nos reconhecia como uma espécie de gatos gigantes - era a única razão de resto por que vivíamos na casa dele. Há gente muito resistente à ideia de que os animais são pessoas e penso que resistem porque têm uma noção idealizada de "pessoa". Como se essa possibilidade fosse um exclusivo dos seres humanos. Os cães não são humanos, mas são pessoas. Como tenho pouco contacto com estes bichos, não tinha percebido até que ponto isto é verdadeiro. Os gatos não têm nada a ver com os cães. Viver com um gato é como viver com um marciano. Só para crentes.