Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
- Cada vez vejo menos televisão e menos filmes. Vejo séries e, mesmo assim, com um critério de exigência elevadíssimo. A má ficção irrita-me, por isso se nos primeiros 10-15 minutos houver alguma coisa que não me agrade (e em 95% dos casos vê-se logo que a série é má), abandono sem piedade. O tempo é escasso, a oferta é abundante e há muita coisa excelente para ver. Uma série com dez episódios representa pelo menos nove horas de vida. É imenso!
- Com os filmes, sou ainda mais impaciente. Para mim, ver um filme é um hábito caído em desuso. Por isso, não estou atenta ao que está em cartaz. De vez em quando dou uma volta pelo videoclube ou sigo um conselho mais entusiasmado de alguém que partilha da minha impaciência.
- Foi o que aconteceu com Turist, de 2014. A partir daqui vou spoilar um bocadinho, por isso recomendo a quem não viu o filme que mude de canal. Há tantos aspectos interessantes nesta história que nem sei por onde começar. Compreendi a mulher, que não perdoa a cobardia do marido, fala abertamente sobre a sua desilusão, e que sofre com a descoberta de uma falha tão profunda e relevante. Não fui compreensiva com a solução que deu ao problema, inventando um desaparecimento, para "confirmar" se o marido teria tido um momento mau ou se arriscaria deixar os filhos sozinhos no meio do nevoeiro para ir em seu socorro. O problema é complexo e fascinante. A mulher inventa um teste para o marido ser aprovado com distinção. Provavelmente, ela precisa daquela história para criar a dúvida depois de saber a verdade. Curiosamente, ele também.
- The Good Fight é o spin-off prometido de The Good Wife. Muito boa primeira temporada, bem escrita e bem interpretada. Como se fosse pouco, tem o genérico mais feminino de sempre.