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Marilyn Monroe
... a conversa sobre as variadíssimas declarações de Isabel Jonet chegou a um ponto mesmo bom, que é aquele ponto em que pessoas que deviam estar a ler, no fundo é só o que interessa, trazem todo o seu conhecimento para uma discussão que, na minha opinião, não merece tanto. A minha reacção à declaração da caridade vs. solidariedade foi a gargalhada. É quando uma pessoa perde a paciência que começa a viver. Parecia que estava a falar de um jogo de futebol. De um lado a caridade, ou o Benfica; do outro, a solidariedade, ou a Académica. Tive pena que os meus colegas da Quadratura do Círculo tenham levado a coisa tão a sério, ou que se tenham demorado tanto no tema. Porque é que Pacheco Pereira achou justo apontar toda a sua artilharia intelectual a uma mulher que não é política, por muito que o queira ser? Depois chegou outro colega, Vasco Pulido Valente, menino adorado, muito cá de casa, a responder sobretudo a JPP. Há aqui uma acusação perspicaz de paternalismo ao seu artigo sentimental, mas que torna evidente um problema sem solução. Apesar de todos os dentes lavados, embora com água a mais, percebo que chegámos a um ponto muito desagradável da discussão. O que resta, afinal?