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2017

por Carla Hilário Quevedo, em 08.01.14

O ano de 2016 terminou com acusações de Malala Yousafzai contra as Nações Unidas. A ideia era dar uma caneta, um livro e um professor a cada criança. Não um iPad Mini, duh! Mas o ano é finalmente das mulheres. Hillary Clinton toma posse como Presidente dos Estados Unidos e no seu primeiro discurso ataca violentamente a primeira-ministra dinamarquesa pela sua desfaçatez há quase quatro anos no funeral de Nelson Mandela. Michelle Obama aplaudiu de pé. Há coisas que não se esquecem. Os países muçulmanos entram em choque com uma manifestação de mulheres a queimar soutiens. Todas estão de burca. Na Índia, uma lei autoriza as raparigas com idade a partir dos doze anos a ter armas. A taxa de violação diminui e, curiosamente, a percentagem da população masculina também. Em Pequim, as mulheres imploram que o governo recupere a política de filho único. Em Portugal, todos os programas desportivos são comentados por mulheres e são quinzenais.

 

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 3-1-14

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publicado às 16:38