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por Carla Hilário Quevedo, em 22.02.07
Eu sabia que isto estava escrito em qualquer sítio (51)

"(...) tudo o que de algum modo é belo, é belo por si; é completo em si, não tendo o elogio como parte integrante. O objecto que se louva não se torna por isso nem pior nem melhor. E o mesmo digo dos que comummente se qualificam de belos, por exemplos os objectos materiais e os produtos da indústria. O que é essencialmente belo, de que outra coisa necessita além da lei, além da verdade, além da benevolência, do pudor? Qual destas virtudes é bela porque a louvam ou se estraga porque a criticam? Acaso perde a esmeralda o valor por falta de louvor? E o ouro, o marfim, a púrpura, uma lira, uma espada, uma flor, uma árvore?"

Marco Aurélio, Pensamentos para mim próprio, IV, 20, tradução de José Botelho, Editorial Estampa, 2005, p. 44.

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publicado às 12:07