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- Adorei Bandersnatch por ser complexo e divertido. Em conversa com uma amiga, achei estranho quando me contou que várias vezes foi confrontada com a hipótese de voltar atrás na história, por isso voltei a ver o episódio e escolhi todos ou quase todos os caminhos possíveis. A história mais longa e interessante é também a mais amoral. Para sobreviver e vencer, não só há que matar o pai, como há que fazê-lo de maneira a que nenhum cão intrometido possa desenterrar o corpo. Tudo bem freudiano como gosto.
- Por falar em Freud, adorei Sex Education, uma série encantadora para todos os que prezam a saúde mental.
- Também gostei do anúncio da Gillette e sou pessoa para fazer de conta que "não percebo a polémica". Mas é claro que percebo: o mundo está cheio de coitadinhos, sempre ofendidos com o que proclamam não lhes dizer respeito.
- Fora isso, de vez em quando lembro-me de uma época, há muitos anos, em que o meu Pai andava farto de gente certinha, bem comportada, que não parte um prato e que não tem um pingo de interesse. Não percebia exactamente o que o irritava, porque era nova. Cheguei finalmente àquela altura da vida em que o percebo perfeitamente.