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Diário outonal (1)

por Carla Hilário Quevedo, em 20.10.18

- Escrevi para a Forma de Vida sobre a patinadora Tonya Harding, de quem me lembrava perfeitamente dos meus vinte e poucos anos, mas sobre quem afinal pouco sabia até o meu amigo Telmo Rodrigues me convidar para escrever sobre ela. Aproveito para recomendar esta edição de luxo dedicada ao desporto. Viva!

- Escrevi para o Ponto SJ sobre a nomeação escandalosa do juiz Brett Kavanaugh para o Supremo Tribunal dos Estados Unidos. 

- Irritei-me ontem com o caso do "beijinho à avó", por razões lógicas e ideológicas. Primeiro, não percebo a relação entre uma criança ser "obrigada" a cumprimentar uma pessoa mais velha da família e mais tarde ser vítima de namorados que vão bisbilhotar telemóveis. Somos um povo beijoqueiro, em que o cumprimento habitual é o beijinho (ou dois). Não dar o beijinho significa não cumprimentar e isso é falta de educação. Tão simples como isto. Segundo, defendo que a universidade não serve para "ensinar" comportamentos, muito menos para "ensinar" como os pais educam os filhos. O Estado, através do financiamento de bolsas de doutoramento em certos temas socio-psicológicos ou whatever, cria especialistas que se afirmam "independentes" e que se arrogam de uma autoridade do que deve e não deve ser aceite nos comportamentos de cada um. Isto não é educar, nem é, repito, a função da universidade. É o Estado mais uma vez na meter-se na nossa vida e a dizer como devemos agir. Há quem viva bem com isto. #eunão

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publicado às 09:44